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"EUA intensifica guerra clandestina na Somália"


O governo estadunidense intensificou durante o último ano uma guerra clandestina na Somália que traz riscos enormes, entre eles baixas norte-americanas e ataques aéreos nos quais morrem civis, publicou o The New York Times.


Segundo foi publicado pelo diário em seu site, esta ação inclui o uso de tropas de operações especiais, mercenários e aliados locais em uma crescente campanha contra militantes islâmicos nesta nação do chamado chifre da África.


Centenas de soldados agora presentes em bases improvisadas na Somália, a maior presença militar dos Estados Unidos no país desde a retirada após a batalha do Falcão Negro em 1993, indicou a reportagem.


De acordo com o jornal, funcionários norte-americanos e africanos, além de monitores internacionais do conflito somali, destacam que esta estratégia visa evitar um desastre como o que ocorreu neste enfrentamento há 23 anos, quando morreram 18 efetivos estadunidenses.


Contudo, o Times apontou que a guerra clandestina leva a enormes riscos, inclusos mais mortes de norte-americanos, os ataques aéreos mal dirigidos que assassinam civis e a possibilidade de que a nação estadunidense se veja mais implicada nos conflitos da Somália.


A campanha é um modelo de guerra que o presidente Barack Obama abraçou e passará ao seu sucessor, usado pelos Estados Unidos no Oriente Médio e no norte da África – da Síria até a Líbia –, apesar da aversão declarada do mandatário pela estratégia de “botas sobre o terreno”, afirmou a publicação.


Somente este ano, Washington levou a cabo ataques aéreos em sete países e missões de operações especiais em muitos outros.


Funcionários estadunidenses disseram que a Casa Branca ampliou o silêncio da autoridade do Presidente para o uso da força na Somália, ao permitir ataques para proteger as tropas estadunidenses e africanas em sua luta contra o grupo terrorista Al Shabab.


O Times afirmou que de 200 a 300 soldados de operações especiais trabalham com oficiais da Somália e outros países como Quênia e Uganda para levar a cabo mais de meia dúzia de golpes por mês, em operações que combinam incursões terrestres e ataques aéreos.


Sobre estas últimas ações apontou que tiveram resultados diferentes, pois se em março um bombardeio matou mais de 150 combatentes do Al Shabab, outro realizado no mês passado resultou na morte de mais de uma dúzia de soldados do Governo somali, aliados de Washington.


Funcionários do país africano disseram que os estadunidenses foram enganados por clas rivais e informações erradas da inteligência, demonstrando a complexidade de travar uma guerra às sombras na Somália, afirmou o jornal.

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