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"Diversão com dinheiro: eleições presidenciais nos EUA"
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Nos Estados Unidos, nas vésperas das eleições presidenciais, se desenvolve uma árdua competição de consumo de dinheiro, indispensável na campanha eleitoral. Nos últimos anos, foi incrementado sucessivamente a quantia máxima limitada da contribuição de fundos políticos, pela decisão da Corte Suprema Federal dos Estados Unidos. Isto promove a “diversão com dinheiro” dos ricos. No país norte-americano, somente os endinheirados pode gozar livremente do direito ao voto. Nesta sociedade que disse ao público que o “dinheiro serve de nutriente da política”, não podem ser políticos as pessoas que não o possui. Portanto, as eleições dos Estados Unidos são as do dinheiro. Obama, que foi candidato do Partido Democrata nas eleições presidenciais de 2008, gastou aproximadamente 640 milhões de dólares, e nas eleições de 2010, um bilhão de dólares, aproximadamente. Um meio de comunicação estadunidense estimou que chegará a 10 bilhões de dólares a soma total para as eleições presidenciais deste ano. Os três candidatos à presidência arrecadaram 480 milhões de dólares a partir do último mês de março. O outro candidato democrata chocou o povo ao arrecadar alguns milhões de dólares somente em poucas horas. A vitória e a derrota das eleições presidenciais dos Estados Unidos se decidem segundo o grau de consumo de dinheiro dos candidatos à presidência. Por esta razão, os politiqueiros dos partidos Republicano e Democrata se entregam obstinadamente ao trabalho de coletar os fundos eleitorais antes mesmo de se apresentar como candidatos à presidência. Recentemente, o WikiLeaks expôs que o Partido Democrático encenou as negociações secretas utilizando até o mandatário atual para recolher os fundos eleitorais presidenciais desde os patrocinadores principais. Os consórcios norte-americanos investem enormes fundos e elegem como presidente os elementos que podem representar seus interesses, de maneira que controlam a seu gosto a política. Resumindo, as eleições estadunidenses não tem nada a ver com a vontade e desejo das massas populares, mas sim se realizam para eleger os representantes dos plutocratas monopolistas. Os Estados Unidos da América é a sociedade onde o dinheiro determina o todo e até o pato dum lago poderia tomar a presidência caso detivesse o dinheiro. Seria um tremendo absurdo falar dos verdadeiros direitos humanos e da democracia nos Estados Unidos, onde se compra com dinheiro a presidência.
Da KCNA (Korean Central News Agency)