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"O Leninismo, Bandeira da Libertação da Humanidade"



Passaram-se 28 anos desde o lutuoso dia em que nos deixou Vladimir Ilitch Lenin, o maior gênio da humanidade, o chefe, pai e mestre querido dos trabalhadores de todo o mundo.


A imortal doutrina de Lenin, desenvolvida pelo grande continuador de sua obra, o camarada Stalin, criou raízes na mente e no coração da humanidade trabalhadora e aponta à humanidade o caminho para libertar-se dos grilhões do capitalismo, o caminho de renovação do mundo na base do socialismo. O leninismo — o marxismo da época do imperialismo e das revoluções proletárias — confirma de ano a ano, de maneira cada vez mais profunda, a sua força grandiosa e invencível, serve de bússola segura e de farol a todos os construtores do socialismo e do comunismo, a todos os que lutam contra o imperialismo e contra a escravidão capitalista.


Por ocasião do primeiro aniversário da morte de V. I. Lenin disse o camarada Stalin:


“Recordai, amai, estudai Ilitch, nosso mestre e nosso chefe.


Lutai e vencei os inimigos internos e externos como o fazia Ilitch.


Construí a nova vida, as novas condições de existência, a nova cultura, como o fazia Ilitch.


Não renucieis jamais às pequenas coisas no trabalho, pois as grandes coisas se compõem de pequenas coisas; temos aí um dos Importantes legados de Ilitch.”


Os homens soviéticos, dirigidos pelo grande Partido de Lenin e Stalin, conquistaram as vitórias de significação histórica mundial ao socialismo porque lutaram e venceram os inimigos internos e externos e construíram a nova vida como o fazia Ilitch, de acordo com os imortais legados de Lenin.


A garantia da invencibilidade do Partido Comunista e do povo soviético está em observarem os legados de Lenin e em se guiarem em toda a sua atividade pelas sábias indicações do grande continuador da obra de Lenin, o camarada Stalin! (Prolongados aplausos.)


I — O Partido Marxista de Novo Tipo, Grande Força Transformadora da Sociedade


Lenin e Stalin lutaram durante muitos anos contra os oportunistas, pela formação de um Partido revolucionário marxista de novo tipo, diferente por princípio dos velhos partidos reformistas da II Internacional, lutaram pela formação de um Partido capaz de conduzir o proletariado à conquista do Poder, capaz de renovar o mundo na base do socialismo.


Há alguns dias, em 18 de janeiro de 1952, completaram-se 40 anos de um importantíssimo acontecimento na vida de nosso Partido: a Conferência de Praga realizada em 1912, em que se expulsou do Partido da classe operária os traidores mencheviques e se formou o Partido Bolchevique como um Partido independente; ali surgiu um Partido revolucionário marxista de novo tipo, o Partido do leninismo.


Quando se desencadeou a primeira guerra mundial os partidos reformistas da II Internacional degeneraram politicamente por culpa dos líderes oportunistas, agentes da burguesia no movimento operário, atraiçoaram a causa da solidariedade internacional dos operários e apoiaram a guerra imperialista sob as falsas palavras de ordem de “defesa da pátria”, mas na realidade, em holocausto aos interesses egoístas e rapaces dos imperialistas.


Somente o Partido Bolchevique, o Partido revolucionário marxista de novo tipo, salvou a bandeira da solidariedade internacional dos operários e se pronunciou contra a guerra imperialista, pela derrota dos governos imperialistas e pela saida revolucionária da guerra imperialista.


Durante os anos de guerra o Partido de Lenin e Stalin se armou ideologicamente com a doutrina leninista das guerras justas e injustas e com os métodos de luta contra a guerra imperialista. O Partido se armou com a genial doutrina leninista da possibilidade da vitória do socialismo primeiramente em alguns países capitalistas ou inclusive num só.


Em um dos momentos mais difíceis da história de nosso Partido, depois das jornadas de julho de 1917, quando o Partido era objeto de cruéis perseguições do governo imperialista de Kerenski, Lenin, oculto na clandestinidade, escrevia inspiradamente, referindo-se ao Partido Bolchevique:


“Nele temos fé; nele vemos o cérebro, a honra e a consciência de nossa época.”(1)


Na época do imperialismo, quando os multimilionários e os milionários, dominados pela demência política e por uma avidez canibalesca de super-lucros de guerra, condenam os povos às guerras imperialistas e à calamidade e sofrimentos indescritíveis, Lenin vê no Partido Comunista a razão de nossa época. No Partido Comunista Lenin vê a grande força capaz de apontar aos povos o caminho para pôr fim às guerras imperialistas e alentar o povo a essa luta.


Na época do imperialismo, quando o capitalismo agonizante e em decomposição comete os crimes mais desalmados e ferozes para manter o poder caduco dos capitalistas senhores de escravos e quando os imperialistas proclamam que os próprios conceitos de honra e de consciência são uma “quimera” desnecessária, Lenin vê no Partido Comunista a consciência insubornável de nossa época, a grande força destinada a salvar a vida, a honra e a liberdade dos povos.


Em 1917, Lenin e Stalin viram que o mais provável era que a cadeia do imperialismo se rompesse na Rússia. Por isso os chefes da Revolução Lenin e Stalin, guiaram com segurança o Partido e a classe operária à vitória da Revolução Socialista sob a palavra de ordem: “Todo o poder aos Soviéts!”. O Partido Bolchevique soube desmascarar ante o povo os partidos dos latifundiários e dos capitalistas (as centúrias negras, os cadetes) e os partidos pequeno-burgueses e conciliadores (os social-revolucionários, os mencheviques, etc.) que haviam se convertido em defensores dos capitalistas e latifundiários e em servidores dos imperialistas. O Partido de Lenin e Stalin grangeou a confiança da maioria do povo e conquistou o poder porque foi o único Partido que agiu na prática contra os latifundiários e os capitalistas, e foi n único Partido capaz de pôr fim à guerra imperialista, ao domínio dos capitalistas e latifundiários e de garantir um poder genuinamente popular.


— “Nós, o Partido Bolchevique — escrevia Lenin em princípios de 1918 — convencemos a Rússia, conquistamô-la das mãos dos ricos para os pobres, das mãos dos exploradores para os trabalhadores.”(2)


Ao fundamentar o Decreto sobre a Paz, Lenin definiu genialmente, em seu histórico discurso de 26 de outubro de 1917, em que consistia a força invencível do jovem Estado proletário: na consciência das massas. Lenin demonstrou a diferença de princípio existente entre nosso conceito de força e o conceito burguês.


“A força — afirmava Lenin — se demonstra, na opinião da burguesia, quando as massas marcham cegamente para o matadouro, obedecendo às ordens dos governos imperialistas. A burguesia não reconhece um Estado como forte senão quando este pode, fazendo uso de todo o poder do aparelho governamental, obrigar as massas a marchar para onde desejam os governantes burgueses. Nosso conceito de forca é muito diferente. Acreditamos que a consciência das massas é que determina a fortaleza do Estado. Este é forte quando as massas sabem tudo, podem julgar tudo e fazem tudo conscientemente.”(3)


Toda a história do Estado soviético, criado pelo gênio de Lenin, demonstra que sua força se baseia na consciência das massas, que defendem com a maior firmeza a sua pátria socialista.


“Somos defensistas agora e desde 25 de outubro de 1917 que o somos — indicava Lenin; desde então somos pela defesa da pátria pois demonstramos- na prática o nosso rompimento com o imperialismo.”(4)


A guerra civil que nos foi imposta pela classe dos latifundiários e dos capitalistas, derrotados pela Revolução, e pelos Estados imperialistas que empreenderam a intervenção armada contra nosso país, terminou com a vitória do povo soviético. Fracassaram os planos dos imperialistas norte-americanos, ingleses, franceses e outros, fracassaram os planos dos Hoover e dos Urquhart que sonhavam dividir e subjugar a Rússia. O povo soviético expulsou de seu território os ocupantes estrangeiros que haviam causado a nosso povo sofrimentos cruéis e imensos e inesquecíveis prejuízos materiais.


A República Soviética conseguiu vencer as hordas dos intervencionistas e dos guardas brancos porque o núcleo dirigente da retaguarda e da frente do Exército Vermelho era o Partido de Lenin e Stalin, forte por sua unidade e coesão e insuperável por sua capacidade para organizar as massas de milhões de homens.


“Se a Rússia pôde enfrentar a investida do imperialismo mundial, se conquistou uma série de importantíssimos êxitos na política exterior e se em dois ou três anos adquiriu uma força que abala os fundamentos do imperialismo mundial — afirmava o camarada Stalin em 1921 — isto se deve, entre outras cousas, ao Partido Comunista, coeso, temperado nas lutas e forjado de aço, duro, que nunca deixou de aumentar o número de seus militantes e teve sempre como preocupação primordial melhorar a sua qualidade.”(5)


Já em seus primeiros anos de existência o Estado soviético revelou a sua imensa força moral e política, sua solidez e firmeza, embora o nosso país fosse, porém, atrasado e fraco no sentido técnico e econômico em relação aos Estados capitalistas mais poderosos.


Fazendo um balanço do caminho percorrido pelo Partido e pelo Estado soviético, Lenin afirmou por ocasião do XI Congresso do Partido:


“... o que a Revolução Russa conquistou é inalienável. Nenhuma força poderá arrebatá-lo, da mesma forma que nenhuma força do mundo poderá tirar-lhe o que foi criado pelo Estado Soviético. Trata-se de uma vitória histórico-mundial.”(6)


Em seu último discurso, pronunciado no Pleno do Soviete de Moscou, Lenin afirmou com a mais profunda segurança que “o socialismo já não é agora uma questão do futuro longínquo” e que nosso Partido saberia conduzir o povo à vitória do socialismo.


Sob a direção de Lenin e Stalin o Partido realizou com êxito uma reviravolta radical em sua política, que consistiu na passagem da política do “comunismo de guerra” à nova política econômica, a política de utilizar as relações mercantis, que visava fortalecer a aliança entre os operários e os camponeses, deslocar os elementos capitalistas e estabelecer os alicerces da economia socialista.


Realizaram-se as previsões do grande Lenin e seu testamento sobre a construção da sociedade socialista. O Partido Comunista, sob a sábia direção do camarada Stalin, salvaguardou o testamento de Lenin dos ataques dos inimigos do leninismo, soube alentar o povo soviético com os grandiosos objetivos da construção da sociedade socialista em nosso país, derrotou a todos os inimigos do socialismo e suas tentativas de impedir a industrialização da agricultura e conduziu o nosso país à vitória do socialismo. Num prazo histórico de brevidade nunca vista, nos anos dos planos quinquenais stalinistas, nosso país, na base do regime soviético e do grande entusiasmo das massas populares no trabalho, liquidou seu atraso técnico, econômico e cultural e converteu-se de um país agrário atrasado numa potência socialista industrial e kolkoziana. O potencial técnico e econômico do país do socialismo, que cresceu de maneira incomparável, unido à invencível força moral e política do povo soviético, não somente permitiu enfrentar a pérfida agressão da Alemanha hitlerista que tinha à sua disposição a técnica e a economia de toda a Europa ocupada, mas também derrotar a Alemanha fascista e o Japão imperialista e libertar os povos da Europa do jugo fascista. Pode-se dizer com segurança que somente o Estado soviético, a profunda consciência das massas e a unidade moral e política do povo, somente os patriotas soviéticos, dirigidos pelo Partido de Lenin e Stalin, poderiam suportar as provas de inaudita dureza do primeiro período da guerra e alcançar a vitória completa sobre o fascismo alemão, inimigo jurado da humanidade.


A vitória histórico-mundial da União Soviética sobre a Alemanha fascista e o Japão imperialista permitiu aos povos de vários países da Europa e da Ásia tomar seu destino em suas próprias mãos, facilitou a vitória do regime de democracia popular em vários países do centro e do sudeste da Europa bem como a vitória da grande revolução popular na China. Modificou-se radicalmente toda a situarão internacional. Formou-se o poderoso campo da paz, do socialismo e da democracia. Modificou-se a correlação de forças entre os sistemas capitalista e socialista. Avançou a causa da renovação do mundo na base da democracia e do socialismo.


O povo soviético e toda a humanidade avançada guardarão sempre gratidão e reconhecimento para com o grande inspirador e organizador de todas as nossas vitórias, o camarada Stalin, cujo gênio político, organizador e estratégico salvou o futuro da humanidade! (Prolongados e tempestuosos aplausos.)


Em toda a sua atividade no sentido da transformação revolucionaria da sociedade, o Partido marxista de novo tipo se guia pelas leis cientificamente comprovadas do desenvolvimento da sociedade, pela grande ciência do marxismo-leninismo. Nisso reside a imensa superioridade de nosso Partido e dos Partidos Comunistas e Operários irmãos sobre todos os partidos burgueses e pequeno-burgueses, sobre os partidos conciliadores.


“Somente o nosso Partido — assinala o camarada Stalin — sabe em que direção é preciso agir e leva avante nossa tarefa com êxito. A que o nosso Partido deve esta superioridade? A que é um Partido marxista, um Partido leninista, a que se guia em seu trabalho pela doutrina de Marx, Engels e Lenin. Não pode haver dúvida de que, enquanto continuarmos fiéis a essa doutrina, enquanto nos guiarmos por esta bússola, lograremos êxitos em nosso trabalho.”(7)


Todo o curso da história confirmou e confirma as palavras de Lenin de que o bolchevismo assinalou o caminho justo para se evitar os horrores da guerra e do imperialismo. Os Partidos Comunistas irmãos, que levam a cabo a renovação do mundo na base do socialismo, guiam-se pela grande experiência histórica e o exemplo do Partido de Lenin e Stalin.


II — O Partido de Lenin e Stalin Conduz o Povo Soviético ao Comunismo


Vivemos na grande época stalinista, na qual se arremata a construção da sociedade socialista e se passa gradualmente ao comunismo.


“A humanidade — escreveu Lenin em seu artigo “As Tarefas do Proletariado em Nossa Revolução” — ao sair do capitalismo só pode passar diretamente ao socialismo, quer dizer, ao regime de propriedade comum dos meios de produção e de distribuição dos produtos de acordo com o trabalho realizado por cada um. Nosso Partido vai mais longe: afirma que o socialismo, necessariamente, deverá ir se transformando de um modo gradual, até chegar ao comunismo, em cuja bandeira está inscrito esse lema: “De cada um segundo sua capacidade, a cada um segundo suas necessidades.”(8)


Lenin indicava que para passar ao comunismo é preciso reestruturar toda a economia do país numa base técnica mais avançada.


“O comunismo é o poder soviético mais a eletrificação de todo o país”, indicou Lenin em várias ocasiões.


Lenin dizia que


“o comunismo representa uma produtividade do trabalho mais alta (em relação ao capitalismo), obtida voluntariamente por operários conscientes e unidos, que têm a seu serviço uma técnica avançada.”(9)


Lenin indicava que, para a transição gradual ao comunismo, são necessárias as seguintes condições fundamentais:


Alcançar uma elevada produtividade do trabalho na base de uma técnica nova, superior, na indústria e na agricultura, na base do contínuo crescimento das forças produtivas;

Formar a consciência comunista, educar o homem novo, para o qual o trabalho sela “uma necessidade primordial da vida.”


O camarada Stalin desenvolveu a teoria leninista sobre a possibilidade de se construir o socialismo num só país, chegando a genial conclusão teórica de que é possível construir o comunismo em nosso país; inclusive permanecendo o cerco capitalista. Esta conclusão deu ao Partido e ao povo soviético a grande perspectiva da luta pela vitória do comunismo.


Todo o povo soviético constrói com imenso entusiasmo criador as grandes obras stalinistas do comunismo, potentes centrais hidroelétricas, gigantescos canais de irrigação. As grandes obras do comunismo, unidas ao plano de transformação da natureza que esta se realizando com êxito, são um dos passos mais importantes para criar a base material e técnica do comunismo. Abrir-se-ão novas fontes de multiplicação da riqueza social, dos bens materiais, da abundância de produtos alimentícios e de roupa em nosso país. Diminuirá extraordinariamente a dependência da agricultura dos caprichos da natureza, os construtores do comunismo a dominarão cada vez mais. Está sendo cumprida a conhecida previsão de Engels de que os homens, ao se tornarem donos de sua existência social, “convertem-se, graças a isso, em donos da natureza”.


Na época da construção do comunismo cresce cada vez mais o equipamento da indústria, da agricultura, do transporte e da construção com uma nova técnica, mais elevada, que permite mecanizar os processos de produção que requerem maior esforço físico, facilitar o trabalho e assegurar o contínuo incremento de sua produtividade.


Sob o regime burguês, o emprego das máquinas está limitado por considerações egoístas do capitalista que utiliza a máquina somente quando isto lhe possibilita aumentar os lucros. Com o socialismo, especialmente na época da transformação gradual do socialismo em comunismo, aumenta cada vez mais o papel das máquinas e da nova técnica. Está sendo cumprida a previsão de Marx segundo a qual


“na sociedade comunista as máquinas encontrariam um campo de ação completamente distinto do que na sociedade burguesa.”(10)


A aptidão para dominar os mais complexos mecanismos e os métodos avançados de trabalho, a luta por uma elevada cultura na produção, a capacidade de aplicar a ciência e os conhecimentos técnicos na produção, a iniciativa criadora, o interesse em acelerar o ritmo de produção, assegurando uma elevada qualidade dos artigos e a luta pela economia de matérias primas, energia elétrica combustíveis e materiais, são traços característicos da emulação socialista na presente etapa. Os construtores do comunismo recordam e cumprem uma importante herança de Lenin, assinalada pelo camarada Stalin:


“nunca renuncies às pequenas coisas no trabalho pois as grandes coisas se compõem de pequenas coisas.”


Os segundos e os minutos economizem, as gramas e os quilos de matérias primas e materiais poupados, multiplicados pelas enormes proporções de nossas empresas e de nosso país convertem-se em imensas grandezas, em centenas de milhares, em milhões.


A educação comunista dos trabalhadores é uma tarefa importantíssima na luta pela construção da sociedade comunista. O trabalho consciencioso de cada cidadão soviético de acordo com a sua capacidade é uma das condições mais importantes para a transição gradual à sociedade comunista, quando o trabalho será para cada membro da sociedade a primeira necessidade da vida e quando, na base de uma elevada consciência e da plena abundância de bens materiais se poderá passar gradualmente à distribuição segundo as necessidades.


Condição indispensável para que o povo soviético possa avançar com êxito pata o comunismo é o contínuo desenvolvimento e o fortalecimento da propriedade coletiva socialista, a luta contra as sobrevivências do capitalismo. O Partido Comunista e o Estado soviético inculcam nos cidadãos soviéticos o cuidado pela propriedade coletiva socialista, combatem infatigavelmente a incapacidade administrativa, o desperdício e a negligência criminosa para com a propriedade social, combatem infatigavelmente toda tendência prejudicial ao Estado.


Sob a direção do Partido de Lenin e Stalin o povo soviético constrói a sociedade comunista com pleno sucesso. Um passo importante para a criação da base material e técnica do comunismo foi o cumprimento antecipado do primeiro plano quinquenal de após-guerra” o que tem uma imensa importância internacional.


Os progressos dos povos da União Soviética, que cumpriram com êxito o plano quinquenal de após-guerra e obtiveram, em 1951, novas e relevantes vitórias na frente da edificação do comunismo, não somente aumentaram o poderio das forças da paz e da democracia no mundo inteiro, mas abriram diante dos povos de todos os países perspectivas de um futuro luminoso.


Podemos dizer agora que o comunismo já não é questão de um futuro longínquo, podemos dizer que cresce e crescerá, fruto do grande trabalho criador dos cidadãos soviéticos, dos novos êxitos de nossa ciência e de nossa técnica, do incessante incremento da produtividade do trabalho e da elevação do nível material e cultural de vida dos cidadãos soviéticos.


Se o sistema socialista já demonstrou a sua superioridade indiscutível sobre o sistema capitalista, tanto mais cabal e evidente será em relação ao regime capitalista a superioridade da sociedade comunista, que vai emergindo gradualmente do socialismo.

III — O Socialismo e a Democracia São Invencíveis


Em janeiro de 1918, quando nascia e se consolidava a jovem República Soviética, Lenin disse no III Congresso dos Sovietes da Rússia que o avanço iniciado pelos povos para o socialismo, avanço em cuja vanguarda marchava a classe operária russa, era invencível.


“Nossa República socialista dos Sovietes — indicava Lenin — se manterá firmemente como flama do socialismo internacional e como exemplo para todas as massas trabalhadoras. Ali, conflitos, guerra, derramamento de sangue, milhões de homens sacrificados, exploração do capital; aqui, uma verdadeira política de paz e a República Socialista dos Sovietes.”(11)


Nunca fora tão evidente o profundo contraste, a contraposição dos dois mundos: o mundo do capitalismo agonizante e putrefato que empurra a humanidade para o abismo de novas guerras de extermínio e o mundo do socialismo que mostrou sua invencível força vital, que segue a consequente política leninista-stalinista de paz e que é a única esperança do gênero humano.


No campo capitalista leva-se a cabo uma furiosa corrida armamentista, desperdiçam-se loucamente as forças produtivas, fazem-se canibalescos apelos a uma nova guerra, prega-se a feroz “lei da selva”, a “política de força” dos imperialistas, a pilhagem, a morte e a destruição. No campo do capitalismo se reforça a extremos inauditos a exploração capitalista, o jugo nacional, se exacerba a discórdia racial e nacional, se ressuscita o fascismo, agrava-se constantemente a situação dos trabalhadores devido à política de corrida armamentista, à alta dos preços e à inflação.


Até na imprensa burguesa norte-americana começam a se ouvir vozes que condenam o insensato, desavergonhado e desumano sistema de transformação da guerra em um “business”, numa empresa lucrativa, num meio de febril enriquecimento, num meio para sustentar artificialmente a economia capitalista em putrefação.


Há alguns dias o jornal ianque “News”, que se edita no interior, publicou uma carta do general reformado do exército norte-americano Holdridge, o qual desmascarava a embusteira propaganda da imprensa norte-americana, dizendo:


“A guerra é o negócio da América. O “consórcio dos assassinatos” converteu-se em nossa empresa mais importante, na qual invertemos todo ano cem bilhões de dólares. Se nos víssemos privados inesperadamente desta fonte de lucros, nossa economia se esboroaria num só dia”.


Confissões semelhantes começam a aparecer na imprensa norte-americana.


No campo do socialismo e da democracia existe uma verdadeira política de paz e se luta pela paz, não existem pessoas nem grupos interessados na guerra, crescem impetuosamente as forças produtivas, aplica-se a política de igualdade de direitos e de amizade entre os povos, erguem-se grandes obras que transformam a natureza, reina um entusiasta trabalho pacífico, construtivo e criador. No campo do socialismo melhora sem cessar o nível material e cultural de vida dos trabalhadores, progride-se constantemente na base da ajuda mútua fraternal de todos os países e povos que formam o campo do socialismo e da democracia. As grandes vantagens do caminho socialista de desenvolvimento são confirmadas agora não somente pela experiência histórica da União Soviética, mas também pela experiência das democracias populares.


Em 1922, Lenin dizia que os governos capitalistas encaravam a guerra imperialista “sem ver um palmo diante de seus narizes”, sem compreender as consequências a que conduzem as contradições e as calamidades da guerra.


“Nós, os comunistas, — indicava Lenin — dissemos que encaramos a guerra com mais profundidade e justeza, que suas contradições e calamidades agem de uma forma incomparavelmente mais ampla do que o supõem os Estados capitalistas, e ao contemplar de fora os países burgueses vencedores, dizíamos: lembrarão mais uma vez nossas previsões e nossa apreciação da guerra e de suas consequências.”(12)


Em 1926, quando a burguesia internacional já começava a preparar a segunda guerra mundial, o camarada Stalin previu e advertiu que a segunda tentativa de repartição do mundo


“custaria ao capitalismo mundial muito mais caro que a primeira.”(13)


A história confirmou a genial previsão do camarada Stalin. Se em consequência da primeira guerra mundial e da Grande Revolução Socialista de Outubro, cerca de 140 milhões de pessoas e um sexto da terra se desprenderam do sistema do capitalismo e se desencadeou a crise geral do capitalismo, em consequência da Segunda guerra mundial e da vitória do socialismo sobre o fascismo Já se separaram do sistema capitalista mais de 800 milhões de pessoas e se formou o grande campo da paz, do socialismo e da democracia.


Surgiu o movimento organizado dos Partidários da Paz, poderoso, sem paralelo na história, que abrange a todos os povos e países e impede que os imperialistas confundam os povos com mentiras e os arrastem à guerra.


“A paz será mantida e consolidada — ensina o camarada Stalin. — se os povos tomarem em suas mãos a causa da manutenção da paz e a defenderem até o fim.”


As sábias palavras do camarada Stalin alentaram os povos, impulsionando-os a uma luta ainda mais ativa pela manutenção da paz. As 600 milhões de assinaturas apostas ao pé do Apoio em favor da conclusão de um Pacto de Paz entre as cinco grandes potências expressam a vontade unânime de paz dos povos e representam uma séria advertência aos promotores da guerra.


Em consequência da segunda guerra mundial a crise geral do capitalismo penetrou numa nova etapa e indubitavelmente se agravará e se aprofundará cada vez mais. Aumentam as contradições no campo dos imperialistas. Na época atual se aguçou com força especial a crise de todo o sistema colonial do imperialismo. As centenas de milhões de habitantes dos povos da Ásia que compõem a maioria da população da terra, se incorporaram ou estão se incorporando à vida política ativa e à luta.


O despertar dos povos da Ásia confirma o triunfo do marxismo criador, o triunfo da vitória leninista-stalinista da revolução socialista.


“A Revolução Socialista — ensinava Lenin — não será única nem principalmente uma luta dos proletários revolucionários de cada país contra sua própria burguesia; não, será uma luta de todas as colônias e países oprimidos pelo imperialismo, de todos os países dependentes, contra o imperialismo internacional.”(14)


Nos países da Ásia está se desenvolvendo uma gigantesca revolução antifeudal e anti-imperialista que deita por terra os planos e os cálculos dos chefes imperialistas norte-americanos e ingleses inclusive certos representantes dos círculos governamentais norte-americanos se veem obrigados a reconhecer com ódio que o imperialismo contemporâneo não pode voltar a pôr sob o jugo da exploração imperialista os povos da Ásia, que despertaram e que já não há força capaz de deter esses povos.


“Quem semeia ventos colhe tempestades”. Ao longo de séculos as potências coloniais capitalistas semearam o descontentamento dos povos da Ásia com a sua política de saque e de opressão. Agora, colhem tempestades e tormentas. O jornalista inglês R. Payne publicou recentemente em Nova York um livro intitulado “Tempestade vermelha Sobre a Ásia”. Neste livro reconhece o fracasso da política Colonial das potências imperialistas e, em primeiro lugar, dos Estados Unidos, reconhece que é já impossível esmagar pela força o poderoso movimento de libertação nacional dos povos da Ásia.


“Devemos compreender todo o alcance das mudanças operadas na Ásia nos últimos cinco anos — escreve Payne —; é como se se tivesse passado com rapidez séculos inteiros de tormentas revolucionárias...”


E este jornalista burguês chega a uma conclusão pouco animadora:


“Na atualidade é absurdo abrigar a esperança de que se consiga conter a torrente ou de que os exércitos possam fazê-la voltar atrás”.


Lenin falava no aceleramento inaudito do ritmo do desenvolvimento histórico mundial devido a que no processo histórico começavam a participar ativamente centenas de milhões de pessoas dos povos antes atrasados e oprimidos que constituem a imensa maioria da população da terra. Lenin dizia, baseando-se nisto, que


“a vitória definitiva do socialismo está plena e absolutamente assegurada.”(15)


O imperialismo internacional ainda pode causar imensas calamidades e sofrimentos aos povos, porém já não pode fazer voltar atrás a roda a história.


Se os imperialistas norte-americanos e ingleses se atreverem a desencadear a terceira guerra mundial essa guerra custará ainda mais caro ao imperialismo mundial do que as guerras mundiais anteriores; essa guerra só poderá acelerar o colapso do capitalismo mundial.


* * *


O povo soviético constrói com segurança a sociedade comunista porque a sua intensa atividade criadora é iluminada pela luz resplandecente da imortal doutrina do leninismo. As grandes ideias de Lenin e Stalin inspiram os homens soviéticos a realizar heroicas proezas no trabalho, infundem-lhes entusiasmo e os mobilizam para a luta e para a obtenção de novas vitórias e asseguram a certeza no triunfo definitivo do comunismo.


As geniais obras de V. I. Lenin e J. V. Stalin são cada vez mais amplamente difundidas em nosso país e no mundo inteiro. Centenas de milhões de pessoas aprendem a viver, a trabalhar e a vencer com elas.


O camarada Stalin afirmou por ocasião do XIV Congresso do Partido:


“Nossos quadros, tanto os jovens como os velhos, se desenvolvem ideologicamente. É uma felicidade termos conseguido publicar várias edições das Obras de Lenin... Este fato é uma das garantias fundamentais de que nosso Partido não se desviará do caminho do leninismo.”(16)


Em princípios do ano passado e em virtude de uma resolução tomada pelo Comitê Central de nosso Partido e sob a sua direção terminou a quarta edição das Obras de V. I. Lenin. Esta edição que se compõe de 35 tomos e que teve uma tiragem de meio milhão de exemplares na língua russa está sendo traduzida para os diversos idiomas dos povos de nosso país e constitui uma fonte inestimável para a educação ideológica e para a formação política de nossos quadros um tesouro inesgotável das vitoriosas ideias do leninismo.


Ao mesmo tempo estão sendo publicados em grandes tiragens, em russo e nos idiomas de outros povos de nosso país, os trabalhos do J. V. Stalin, porta-bandeira da paz e da felicidade dos povos, genial continuador da obra de V. I. Lenin. A tiragem total das obras de Marx, Engels, Lenin e Stalin editadas em nosso país desde a proclamação do poder soviético ascende a 889 milhões de exemplares.


As ideias do leninismo são a base da educação dos cidadãos soviéticos no espírito do comunismo, do ilimitado amor à sua Pátria e ao Partido de Lenin e Stalin que conduz o nosso povo à vitória do comunismo.


As Obras de V. I. Lenin e de J. V. Stalin têm alcançado também ampla difusão nos países europeus de democracia popular e na República Popular da China. As editoras progressistas de todos os países editam as obras de V. I. Lenin e de J. V. Stalin, as quais estão publicadas em 117 idiomas do mundo. As grandes ideias de Lenin e Stalin chegam até aos trabalhadores dos confins mais remotos do globo terrestre. Não há obstáculos nem proibições capazes de impedir a marcha triunfal por todo o mundo das ideias avançadas de nossa época, das ideias do leninismo.


Viva o leninismo, bandeira vitoriosa da libertação da humanidade!


Viva o grande Partido de Lenin e Stalin, “cérebro, honra e consciência de nossa época”!


Viva o invencível povo soviético!


Sob a bandeira de Lenin, sob a direção de Stalin, avante, para novas vitórias do comunismo! (Tempestuosos aplausos que se prolongam por muito tempo e se transformam em ovação. Todos se levantam. Exclamações de: “Viva o camarada Stalin!”, “Glória ao grande Stalin!”, “Salve o camarada Stalin!”, “Salve o querido chefe e mestre, camarada Stalin!” Os presentes cantam o hino do Partido, “A Internacional”. Ressoam novamente tempestuosos aplausos e exclamações em homenagem ao grande continuador da obra de Lenin, o camarada J. V. Stalin.)


Informe pronunciado na sessão solene em homenagem a V. I. Lenin. realizada em Moscou, por ocasião do XXVIII aniversário da sua morte, transcorrido a 21 de janeiro de 1952.


Publicado na Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 38, janeiro e fevereiro de 1952.



(1) V. I. Lenin — Obras, tomo XXV, pg. 239, ed. russa

(2) V. I. Lenin — Obras, tomo XXVII, pg. 214, ed. russa.

(3) V. I. Lenin — Obras Escogidas, tomo III, pg. 328, Ed. Problemas, 1946, B. Aires.

(4) V. I. Lenin — Obras, t. XXVII, pg. 42, ed. russa. (5) J. Stalin — Obras, t. V, pg 99 ed. russa.

(6) V. I. Lenin — "Obras Escogidas", t. IV, pg. 650, Ed Problemas, B. Aires.

(7) J. Stalin — Obras, t. XII, pg. 377, ed. russa.

(8) Lênin — 'Obras Escogldas', t. III, pgs. 51-52, Ed. Problemas, 1946,. B. Aires.

(9) V. I. Lenin — Obras, t. XXIX, pg. 394, ed. russa.

(10) K. Marx — "O Capital", t. I, pg. 399.

(11) V. I. Lenin — Obras, t. XXVI, p. 429, ed. russa.

(12) V. I. Lenin — Obras, t. XXXIII, pgs. 188-189, ed. russa.

(13) J. Stalin — Obras, t. IX, pg. 108, ed. russa.

(14) V. I. Lenin — Obras, t. XXX, pg. 138, ed. russa.

(15) V. I. Lenin — Obras, t. XXXIII, p. 458, ed. russa.

(16) J. Stalin, t. VII, pg. 342, ed. russa.

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HISTÓRIA DAS
REVOLUÇÕES

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