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"O destino do ser humano e a Ideia Juche"



Prólogo


Para o ser humano o problema de maior atenção é o de seu destino, ou seja, o de forjá-lo.


Todos os pensamentos e atividades do homem, sejam do passado ou do presente, simples ou complexos, estão destinados a forjar o destino sem qualquer exceção.


Talvez, por isso a literatura toma esse como seu tema eterno e a religião seduz as pessoas ao discutir de tal e qual maneira sobre o destino humano.


A história humana de milhões de anos, pode-se dizer, é uma crônica da luta do ser humano para forjar seu destino.


O homem se diferencia dos animais porque pensa e se esforça constantemente para forjar seu destino. Desde o primeiro momento de sua aparição neste mundo, o homem não deixou um momento sequer de pensar sobre qual é seu destino, como se formou e como se forja.


Apesar de tudo, até então nenhuma ideologia, embora fosse grande, deu uma resposta ao problema secular. Somente a Ideia Juche da Coreia centrada no homem deu esta resposta.


Provavelmente algumas pessoas podem ter dúvidas sobre ela, porque a dita ideia saiu de um país pequeno que estava atrasado. Porém aqui influíram alguns importantes fatores.


Seria um enorme prejuízo se atreve-se a dizer que um país pequeno e atrasado não pode ser nunca a pátria de grande ideologia. Qualquer ideologia destacada é produto da inteligência extraordinária de uma grande pessoa.


A Coreia, embora pequena territorialmente e estivesse atrasada do passado, brilha hoje como a pátria de grande ideologia por contar com o Presidente Kim Il Sung, gênio dos gênios do século XX e seu sucessor Presidente do Comitê de Defesa Nacional, Kim Jong Il.


A diferença da Ideia Juche para as outras é que é uma ideia original que toma o homem como centro da meditação, apresenta e soluciona todos os problemas em relação a ele, uma ideia ideal concebida não a partir de alguma teoria ou fórmula existente, mas sim um meio de atividades práticas do ser humano para forjar seu destino, a luta revolucionária das massas populares.


Em tal ideia poderão depositar confiança e esperança com toda segurança.


Então, onde estará o caminho de forjar o destino do ser humano esclarecido pela Ideia Juche?


O livro explica, de maneira fácil de compreender e em combinação com exemplos para dar uma imagem básica acerca dos profundos princípios da Ideia Juche que elucidam o caminho certeiro de forjar o destino do ser humano.


1. Ponto de partida de forjar o destino


Há um ditado que diz: O trabalho bem começado é meio caminho andado.


Tal como o triunfo ou a derrota na corrida de 100 metros depende de como iniciar a partida, em qualquer trabalho, o bom começo pode dar grandes frutos. O estudo do problema do destino não é uma exceção.


Séneca, filósofo da Roma antiga disse: "O destino leva os que aspiram e arrasta os que não querem" Sua famosa frase quer dizer que o destino do homem está predestinado e este é impotente ante ao seu destino.


No passado, quando o homem era ignorante e não conhecia bem a si mesmo e ao mundo circundante, tal critério dominava a mente das pessoas. Pensava-se que no mundo existia um ser sobrenatural e misterioso que decide a vida ou a morte, que dita e desdita.


Então, existe na realidade tal ser omnipotente? Era absurdo ou errado aquele critério pelo homem desconhecer a si mesmo?


Hoje em dia quando o desenvolvimento espiritual e cultural das pessoas alcançou um nível muito elevado e as ciências e tecnologias modernas desenvolvem-se a ritmo vertiginoso há poucas pessoas que pensam assim. Porém, a maioria ainda se encontra em uma dúvida: Embora não exista Deus, quem é o dono do destino do homem? Em poucas palavras, o problema do dono do destino do homem é assunto fundamental que encara qualquer pessoa desde o primeiro passo no caso de tratar do destino humano e serve de razão para discussão sobre a existência de Deus.


Portanto, será justo começar a apresentar e resolver o problema para colocar as pessoas no correto ponto de partida sobre forjar seu destino.


1) Enigma do destino


O problema do destino humano começou como um enigma indecifrável da história durante um longo tempo. Por isso, o homem não teve outro meio se não deixar o problema de seu destino no despacho de ser um misterioso ser desconhecido.


Na mitologia da Grécia antiga se transmite um mito sobre as "deusas do destino". Elas viviam em um palácio sumptuoso feito de ouro encima do Olimpo junto com outros deuses controlando até o destino de Zeus, pai de todas as coisas do mundo, para não falar das pessoas.


Segundo o mito, uma delas escrevia a linha da vida de cada homem, que termina se corta-se a "linha", a outra dá sorte para a vida das pessoas e a última anota em papeis o que fora definido por suas irmãs mais velhas e nada pode evitá-lo uma vez que ali escrito.


Depois este critério de que o destino humano é fatal foi sistematizado pelas religiões. Ao contrário disto, existiam na idade antiga os pensadores que se opuseram à tal opinião dizendo que "a luta é o pai, o rei de todas as coisas. Ela pode fazer do homem um deus, um cidadão livre ou um escravo".


Na obra literária do Egito antigo "Canção do harpista" argumentaram que nenhum foi ressuscitado da morte para falar da vida do outro mundo e exortaram as pessoas à dedicarem-se às "coisas do presente" em vez de criarem ilusão por outro mundo.


A concepção misteriosa e religiosa sobre o destino era mais predominante nos anos antigos e inclusive coincidiam as palavras "destino" e "fatalidade".


O que ocorrerá se o destino humano se converte na fatalidade?


Se o destino do homem é fatal e o homem deve obedecer ao seu destino, não há mais porque discutir sobre ele. Porém, as atividades ininterruptas das pessoas para melhorar seu destino sem contentar-se com o dado e o transcurso da história negam tangentemente aquele critério pessimista.


Então, de onde surgiu tal contradição?


Se deve ao fato de que até a presente data muita gente pensou o destino relacionando-o ao sobrenatural. O destino não é assim.


O destino que falamos e pensamos ordinariamente abarca um sentido amplo, ou seja, a posição social que determina se o homem pode ou não levar uma vida ditosa e valiosa com dignidade e valor do homem, a boa ou a má situação da vida, a perspectiva, etc.


O destino do homem se determina nas relações com o mundo circundante e não nas relações com algum ser misterioso e absoluto. Se um confia que o Deus que não existe controla o mundo real e segue somente suas instruções, pode-se dizer que seu destino, sua situação, estado de vida e perspectiva não terão nenhuma mudança positiva.


Somente quando o homem transforma o mundo circundante (a natureza e a sociedade) segundo sua demanda se melhoram sua situação social, seu estado de vida, sua perspectiva e no fim, forja-se seu destino.


Em conclusão, para decifrar o enigma do destino, é necessário libertar-se de todo tipo de critérios misteriosos e fatalistas sobre ele e ter uma correta compreensão de que o problema do destino é em essência a questão das relações entre o homem e o mundo.


A Ideia Juche, filosofia original centrada no homem que toma como sua missão principal esclarecer o caminho de forjar o destino do ser humano a presentou novamente como problema fundamental da filosofia o das relações do homem com o mundo para decifrar o enigma do destino.


A história da ideologia da humanidade mostra até a presente data que todas as filosofias tomaram como problema fundamental as relações entre a matéria e a consciência, o ser e o pensamento.


O problema de ditas relações serve para esclarecer que o mundo é à parte do homem, ou seja, de que está composto o mundo e se este pode ser transformado e desenvolvido ou não por si só.


Por suposto, não se pode dizer que a solução do dito problema é totalmente alheio a decifrar o enigma do destino humano. Porque o destino do homem se forja no mundo e o estado deste influi em grande medida ao destino humano. Porém, é evidente que com ele não podem dar uma resposta direta e científica ao enigma do destino. Pois esclarecendo que o mundo está composto por matéria ou consciência e se transforma e desenvolver-se por si só, não pode se resolver o problema de quem é o dono do destino do homem e como se forja o destino.


Para dar uma resposta correta ao problema do destino deve-se esclarecer primeiro as relações entre o homem e o mundo, ou seja, deve ser esclarecido se o homem é dominante do mundo ou é dominado por este, se o homem desempenha um papel decisivo na mudança e desenvolvimento do mundo ou o seu desenvolvimento se determina pela mudança e desejo próprio deste.


O homem, que vive e progride dentro do mundo, pode ser o dono de seu destino se domina o mundo, e joga no rol decisivo de forjar seu destino se o faz no desenvolvimento do mundo.


Por isso, para decifrar o enigma do destino, é necessário apresentar o problema das relações entre o homem e o mundo e esclarecer a posição e o papel do homem no mundo.


Com tais razões a Ideia Juche inicia a discussão do problema do destino humano a partir dos problemas das relações do homem com o mundo e da posição e papel do homem no mundo.


O Dirigente Kim Jong Il disse: "A filosofia Juche estabeleceu como novo problema fundamental da filosofia as relações entre o mundo e o homem a posição e o papel que tem este no mundo, e sobre a base de elucidar o princípio filosófico de que o homem é dono de tudo e decide tudo, assinala o caminho mais correto para forjar seu destino".


Em conclusão da Ideia Juche, por cima do problema de que é primeiro a matéria ou a consciência, considerando indiscutível e invariável o pensamento filosófico da humanidade durante ao longo do tempo, realizou a histórica viragem de direção do problema das relações do homem com o mundo sob a base da correta compreensão sobre o problema real do destino do homem.


Este, pode-se dizer, é um evento de maior transcendência incomparável com o descobrimento do fogo ou o estabelecimento do heliocentrismo.


Assim se preparou o fundamento científico que possibilita esclarecer o enigma do destino, que não a humanidade não pôde decifrar ao longo de milhares de anos.


2) A chave da solução do problema do destino


Para conhecer as relações entre o homem e o mundo que constituem o problema de decifrar o enigma do destino há que esclarecer primeiro o que é o mundo e que ente é o homem. É evidente que sem o conhecer é impossível esclarecer corretamente o problema daquelas relações.


O problema da essência do mundo foi resolvido por filosofias precedentes meio do longo tempo de seu desenvolvimento. Em poucas palavras, o mundo está unificado pela matéria e muda e se desenvolve continuamente segundo sua própria lei objetiva. Tal critério é valioso no sentido de que dá a entender que no mundo não existe qualquer ser sobrenatural, como um Deus, e que o destino humano não é inalterável e sem pode ser mudado. Porém, com somente este critério não se pode dar a solução ao problema inicial de forjar o destino humano tais como quem é o dono do destino do ser humano e quem é o dominante nas relações entre homem e o mundo.


Para eles é necessário esclarecer quem é o homem.


Quem é sua natureza? Como se diferencia fundamentalmente de outros seres materiais? Esclarecer estas dúvidas possibilita explicar de modo científico as relações entre o homem e o mundo e dar uma resposta certeira a todos os problemas que se apresentam em forjar o destino humano.


Por suposto, até a presente data as pessoas se esforçaram muito para conhecer a si mesmas e é inegável que nesse processo surgiram diversos critérios sobre o ser humano. Ao sintetizá-los se pode chegar a duas conclusões.


Uma é considerar o homem como um ser puramente espiritual. Este critério religioso e idealista explica que o homem é subproduto de um ser sobrenatural misterioso e que este decide o destino daquele. Sem dúvidas, este critério reacionário serviu para predicar que a situação desafortunada das pessoas exploradas e oprimidas é inevitável e fatal, por tanto elas não têm outro meio se não obedecer a sua sorte dada.


Outra é ver o homem como ser natural, biológico, segundo o qual o homem tem como natureza um dos atributos biológicos e naturais entre outros ambição de sua própria conservação e instintos sensoriais. Este critério que não viu a diferença entre o homem que atua com a consciência com fins bem definidos e os seres biológicos que vivem somente por instintos, serviu para advogar pela sociedade exploradora onde reina a lei da selva.


É precisamente o marxismo que pôs fim a tais critérios não-científicos e reacionários que consideram o homem como subproduto de Deus ou um ser animal vulgar. Pela primeira vez na história a doutrina marxista estudou o homem em meio às relações sociais e definiu a essência do homem como a totalidade destas relações.


Esta afirmação é racional porque insiste que o homem não pode ser como tal separado da sociedade e se pode ter uma correta compreensão sobre ele somente em meio às relações sociais.


Porém o marxismo não se aprofundou mais neste problema e não pôde esclarecer as características essenciais do homem como ser social.


Por suposto, no passado alguns filósofos e pensadores tentaram descobrir defendendo o homem como "ser pensador", "ser falante", "ser trabalhador", etc. Porém estes refletem somente uma parte das atividades humanas e estavam longe de dar uma compreensão essencial e total sobre o homem.


Como resultado, as características essenciais do homem acabaram não sendo esclarecidas.


É muito compreensível que o conhecido poeta alemão Heine se angustiou muito recitando: "Oh, que se esclareça o enigma da vida humana! Diga-me! Quem é o homem? De onde vem? Para onde vai?"


A Ideia Juche apresentou como sua tarefa importante a solução deste problema deixado em branco na história das ideologias da humanidade e deu uma resposta científica.


Uma das razões importantes com que explicam a Ideia Juche como uma filosofia singular e superior centrada no homem, está em que ele deu um completo esclarecimento às características essenciais do homem.


As características essenciais do homem são qualidades fundamentais próprias do homem que tem a ver com todas atividades humanas.


O Dirigente Kim Jong Il disse:


"A Ideia Juche deu um novo esclarecimento às características essenciais do homem em função das relações sociais. Ao definir que o homem é um ser social com o caráter independente, a faculdade criadora e a consciência, criou-lhe uma perfeita configuração filosófica."


Uma das características essenciais do homem é primeiro o caráter independente. Este constitui o atributo do ser social que quer viver e desenvolver-se de maneira independente como dono do mundo e de seu próprio destino.


Atualmente em nosso planeta habitam um milhão e 500 mil espécies de animais. Todos eles, sem exceção, subsistem adaptando-se às circunstâncias naturais. Para os animais, que são uma parte da natureza, adaptar-se bem ao ambiente natural é uma condição principal para a subsistência. Porém, o caso do homem é diametralmente diferente deles.


O homem é um ser especial do mundo pois não se adapta mansamente às circunstâncias e condições do arredor enquanto subsiste e se desenvolve eliminando todo tipo de restrições e imposições da natureza e da sociedade, transformando-as para que sirva a ele.


Por exemplo, se pode falar das atividades humanas o quanto à natureza. Todas as coisas que usam na vida humana são produto de trabalho do homem que quer levar uma vida mais ditosa no material livre das restrições da natureza e servem para realizá-la. No final das contas pode-se dizer que o trabalho é uma atividade dos homens para libertar-se das restrições da natureza e a dominar.


A luta do homem para libertar-se das restrições das circunstâncias e condições do arredor se reflete não somente na transformação da natureza, mas também na transformação da sociedade.