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"Romper com os grilhões do Imperialismo: a luta pela independência na Austrália"


O Imperialismo britânico coloca seu dedo muito pesadamente na Austrália e no povo australiano. Ainda hoje, "notícias" britânicas são publicadas amplamente na imprensa australiana, etc., livros britânicos, programas de televisão, a realeza britânica e assim por diante, todos obtêm grande publicidade. É um resquício da Grã-Bretanha que “mandava nos mares” e de seu domínio colonial. Agora a Grã-Bretanha perdeu seu poder e o Imperialismo norte-americano tornou-se o imperialismo de primeira ordem. Houve um certo desgaste da "lealdade" à Grã-Bretanha. Mas as semelhanças da origem britânica da Austrália com as colônias americanas encobriram a ruptura. Além disso, há grande semelhança nas perspectivas do imperialismo britânico e norte-americano, em sua educação, sua literatura e arte, seu Estado, sua economia, etc. Ambos também, viram o "Ocidente", como o centro do mundo. Daí as respectivas imprensas britânicas e americanas tratando e lidando com as coisas europeias, "ocidentais". A atmosfera é permeada com isso. O jovem cresce nessa atmosfera.

Recentemente, o conteúdo do "patriotismo" surgiu em torno de algumas discussões nos círculos progressistas. Os imperialistas britânicos dominaram o mundo. "Patriotismo", "lealdade" eram dirigidos exclusivamente à Grã-Bretanha a partir de todas as partes do Império Britânico. Qualquer patriotismo para com seu próprio país era um crime na lei britânica. Existem inúmeros ex-presos do continente africano, Índia, e outras ex-colônias britânicas que podem provar isso. A lealdade à Índia, ao que hoje é a Tanzânia, Austrália, e outras ex-colônias, era bastante secundário em relação à lealdade à “Pátria mãe” britânica. Os ideólogos britânicos tentavam sutil e não tão sutilmente, desencorajar as ideias de patriotismo ao seu próprio país dentro das colônias britânicas. Literaturas inteiras iam surgindo menosprezando inclusive a menção a patriotismo. Assim como os programas de televisão ”Yes, Minister” e “Yes Prime-Minister” de forma sutil, elevavam as “excentricidades” britânicas a uma posição superior, então da mesma forma, Kipling, Somerset Maugham iam enfatizando o domínio britânico. Os verdadeiros patriotas da Índia, África, etc., os operários, intelectuais, estudantes, alguns membros da burguesia local, eram perseguidos, torturados, encarcerados. Milhares de pessoas comuns foram massacrados (o Massacre de Amritsar em 1919 foi um exemplo). Os negros australianos foram mortos, levados à fome, envenenados, em nome da lealdade ao Império Britânico (É bom que estão publicando materiais sobre sua luta e resistência armada).

Negros australianos, e depois a classe operária branca e alguns capitalistas australianos autônomos, levantaram a bandeira da independência da Grã-Bretanha. Há exemplos de sentimentos de independência muito sinceros entre os colonos brancos já nos primeiros dias de colonização branca. Claro, é errado pintar um quadro de total oposição à Grã-Bretanha; a lealdade para com a Grã-Bretanha era um sentimento forte. Os patriotas australianos mais incisivamente antibritânicos eram os negros – os que mais sofreram. Eles foram expropriados. Logo após, vieram os operários brancos, como por exemplo na Rebelião de Eureka, as greves de Barcaldine, e diversas outras. Alguns capitalistas fizeram acordos com o Imperialismo Britânico e viraram ‘’associados”.

E, no geral, a Grã-Bretanha manteve o seu domínio. O líder do Partido Trabalhista, Fisher (até então na oposição) no momento da eclosão da Primeira Guerra Mundial comprometeu até o último homem e último centavo à causa da Grã-Bretanha. Em contrapartida, o I.W.W. (Trabalhadores Industriais do Mundo) se opôs à guerra e foram fichados e presos sob falsas acusações. Os votos contra o serviço militar obrigatório continham um elemento significante antibritânico, e patriótico pela independência, ainda que vários tenham apoiados por diversas razões diferentes. "O governo representativo", primeiro ganhou e "concedeu" em meados do século 19, foi um compromisso entre sentimentos de independência australianos e o Imperialismo Britânico.

O Desenvolvimento Desigual do Imperialismo

O desenvolvimento do Imperialismo é desigual. O velho cria a condição para dar lugar ao novo. O Imperialismo americano superou o Imperialismo Britânico. Um dos fatores que enfraqueceu o domínio Britânico foi a luta dos povos coloniais. Outra explicação também foi o enorme investimento do capital fixo em casa. Esse investimento de capital era em maquinaria antiga e métodos dos quais eram muito caros para se renovar. Como a luta das colônias pela independência reduzia os superlucros da Grã-Bretanha, as dificuldades da constante renovação de capitais (fixos) iam aumentando. Os novos investidores dos Estados Unidos iam adquirindo significante vantagem concorrencial. Além disso, a classe dominante parasitária britânica apenas descansava em torno de suas riquezas. Não havia nada que os levasse a fazer qualquer outra coisa, até que foi tarde demais. Os EUA saíram por cima.

Um destino essencialmente similar está assombrando os Estados Unidos. O Imperialismo Japonês está chegando ao topo por motivos basicamente iguais. Não é apenas o declínio do velho e a ascensão do novo - que é o que acontece, mas há razões econômicas fundamentais do porque isso ocorre. O esboço do processo foi indicado por Marx e desenvolvido com excelência por Lenin. Desde a época de Lênin, novos fenômenos têm se acumulado. Novos fenômenos confirmam os princípios revelados por Marx e desenvolvidos por Lenin.

Estudo da história para iluminar o presente

É muito importante que todos os marxistas australianos, e todos os trabalhadores, democratas e patriotas, devam estudar a fundo a história a fim de iluminar o presente. O resultado, particular, do imperialismo britânico e norte-americano sobre a Austrália e os australianos foi a imposição de um selo "ocidental" ou europeu sobre eles. O mundo fora da Europa e dos Estados Unidos não existiria, dentro da Ideologia Imperialista. Austrália é um satélite branco no coração da Ásia, disse Kissinger poucos anos atrás. Austrália e Nova Zelândia foram por muito tempo Satélites britânicos. Eram satélites contra colônias "menores”. Tudo isso implicou em um desconhecimento da Ásia e do Pacífico Sul. A ideologia imperialista, dizia que a Ásia e o Pacífico Sul, eram lugares atrasados com pessoas atrasadas que não se valia a pena falar sobre, exceto em ocasiões “clientelistas”. Além disso, o idioma Inglês foi imposto na Nova Zelândia e Austrália, juntamente com a "cultura" de superioridade britânica e norte-americana. Estava tudo bem para o Imperialismo britânico e ianque enquanto iam colhendo seus superlucros da exploração mundial. Cada um foi ultrapassado pela inércia induzida por colher esses superlucros e pelo fardo muito difícil de recapitalização de indústrias e tecnologia atrasadas. Isto não deve ser exagerado. Os Imperialismos britânicos e ianque ainda sobrevivem, especialmente o último. No entanto, a direção para o fim é aparente.

Os Zaibatsu japoneses deram um salto extremamente rápido. Não é nem um pouco tão sobrecarregado de tecnologia ultrapassada. Ele está crescendo e avançando. Possui uma ascendência agressiva. Tornou-se um grande exportador, não só de bens de consumo e de produção, mas de capital. Ele desafia seus rivais e "amigos" (No fim, nenhum capitalista-Imperialista tem amigos). Na Europa, um processo basicamente semelhante, mas com diferenças muito significativas, está acontecendo com a Comunidade Económica Europeia (CEE) [atual União Europeia]. Ali, por uma certa coordenação do capital (que em grande parte não dispõe de contradições internas), a CEE tem assumido uma posição mundial forte.

A seguir, temos a posição da União Soviética. Se mantém ou não uma posição socialista a nível interno é objeto de diferentes opiniões. Isso pode ser deixado de lado. O que não pode ser contestado é que ser uma potência expansionista e usar de expansionismo é incompatível com os princípios do socialismo. É um grande poder mundial referido como uma "superpotência", das quais apenas dois são – a URSS e os EUA. Seu expansionismo se estende a todo o mundo da mesma forma que Lenin descreveu as potências imperialistas de sua época.

Capitalismo obriga a si mesmo a sua expansão

A propulsão econômica do capitalismo é se expandir. É um dever dele. Marx dedicou tempo considerável a analisar essas compulsões e Lenin desenvolveu isso de Marx. Foram traçados diversos comentários a partir dos superlucros, o excesso de capitalização e a inércia do imperialismo britânico e o desenvolvimento de processos similares nos EUA. Mas o imperialismo tem ocupado e explorado quase todo o mundo. Lenin falou de todo o mundo. Talvez haja espaço para uma qualificação. Em 1917, a União Soviética saiu da órbita da exploração imperialista tanto como um explorador sob a forma de Rússia czarista e como uma vítima do imperialismo mais viril. Na Segunda Guerra Mundial, uma grande parte do Leste Europeu saiu de sua exploração imperialista anterior. Esses países se tornaram muito mais autossuficientes e, até certo ponto, tornaram-se uma comunidade socialista cooperativa. Em 1949, a China, uma imensa fonte de lucro para o imperialismo (de vários tipos) saiu do raio de ação do Imperialismo. Somado a tudo isso foi o gigantesco movimento patriótico pela independência e soberania dos países coloniais e semicoloniais. O exemplo da Índia pode ser colocado. Índia, como uma colônia britânica, compreendeu as enormes populações do que hoje são Índia, Paquistão e Bangladesh. É bem verdade que o Reino Unido mantém investimentos consideráveis nesses países, mas o Governo Britânico na Índia foi espremido da Grã-Bretanha e conferiu em 1947 à independência da Índia e do Paquistão (a partir do qual Bangladesh posteriormente rompeu). Isso representou uma derrota muito substancial para o imperialismo britânico. Indo um pouco mais além, a União Soviética foi para a Índia preencher, ao menos parcialmente, o “vácuo” deixado pela Grã-Bretanha; os EUA avançaram para o Paquistão. O movimento por independência era mundial. Seu tremendo golpe para o imperialismo era um pouco suavizado por métodos sofisticados de neocolonialismo, mas a podridão do imperialismo havia tomado altos baques, em conjunto. O movimento patriótico pela soberania e independência é implacável.

Assim, o mundo imperialista sofreu baques muito sérios. As compulsões sobre os imperialismos sobreviventes para expandir os leva a intensificar a exploração do que resta e para investigar e reinvestigar “novos” campos.

Concorrência desesperada entre as nações imperialistas na região do Pacífico Sul

Foi feita referência anteriormente às perspectivas “europeias” dos britânicos e norte-americanas "ocidentais" impostas a Austrália. O exemplo de Kissinger foi elucidador. Mas os imperialistas foram obrigados a olhar novamente para os países que pareciam totalmente submissos - os países e povos do Sul do Pacífico e da Ásia (sobre este último um pouco mais será dito mais tarde). As nações e povos do Pacífico Sul começaram a sentir reviravoltas mais tarde do que as antigas colônias. Eram países geograficamente mais distantes das grandes áreas metropolitanas, aparentemente mais dóceis, não fundamentalmente importantes em fontes de matérias-primas e menos ainda como mercados. Eles foram objeto de “benevolentes” patronato e exploração pelos imperialismos britânico, francês e norte-americanos. “Benevolente” era os termos que o Imperialismo colocava. As igrejas fizeram um bom trabalho com antecedência para os imperialistas, ensinando e divulgando os seus “bons feitos” nas ilhas do Pacífico. Agora, no entanto, com um mundo cada vez menor e um investimento de capital desesperadamente pesado em seus próprios países, a necessidade de novas fontes de matérias-primas e mercados, para não mencionar as bases militares estratégicas, o que os imperialistas poderiam tratar como dispensável torna-se de grande importância. Mais ou menos rapidamente, as nações e povos do Pacífico Sul têm assumido importância muito mais significativa. Apesar do disfarce "benevolente" colocado sobre a sua existência e atividade do seu povo, essa cortina de fumaça deve ser posta de lado. As grandes potências competem desesperadamente por posição. Não tem nada a ver com benevolência, mas tudo a ver com fontes de matérias-primas, mercados e posições militares estratégicas. Os Imperialismo franceses e ianque são particularmente ativos. Os expansionistas soviéticos, como têm feito ao longo das últimas décadas para seus próprios interesses expansionistas, apoiam as bandeiras patrióticas de independência e soberania dos povos dessas nações. Austrália e Nova Zelândia, estreitamente identificadas com o imperialismo norte-americano e britânico em particular, são chamados a agir de acordo com os interesses do Imperialismo. Não se deve esquecer que cada um tem seus próprios pequenos (em comparação com os imperialismos de primeira ordem) interesses imperialistas.

Governos trabalhistas da Austrália e da Nova Zelândia e seu auxílio ao Imperialismo

Além disso, um outro aspecto é a própria posição da Austrália e da Nova Zelândia. Grandes mudanças ocorreram em cada um destes países nos últimos anos. As maiores mudanças ocorreram durante os tempos de governos trabalhistas. Os governos trabalhistas responderam mais rapidamente e com maior sensibilidade às mudanças em torno do imperialismo e a posição da Austrália e Nova Zelândia no mundo imperialista. Para Austrália e Nova Zelândia, enquanto satélites brancos do Imperialismo britânico, houve “desenvolvimento” e ao mesmo tempo eram nações subdesenvolvidas. Ambas evoluíram como colônias britânicas e serviram o papel de fornecedores de matérias-primas e de alimentos para os monopólios britânicos. Em seguida, cada uma desenvolveu um certo nível de indústria secundária. Isto foi particularmente assim para a Austrália. Sob pressão da Primeira Guerra Mundial, e com o apoio de fabricantes de aço britânicas, BHP (Broken Hill Proprietary) começou a produção de aço na Austrália em 1915. Agora a sua produção de aço, para um país do tamanho da Austrália, é significativa. Não obstante, tanto a Austrália e a Nova Zelândia permanecem economias assimétricas com considerável subdesenvolvimento. A abertura do sistema bancário, flutuação da moeda, a desregulamentação geral, são respostas a estímulos econômicos externos e internos que decorrem da própria natureza do próprio capitalismo. Imperialistas, que operam em um mundo cada vez menor, são obrigados a toda fonte de matéria-prima e o mercado. Daí a pressão sobre a Austrália e Nova Zelândia para "liberalizar". Não é nenhuma "mágica" de algum grande tesoureiro do mundo ou algum Roger Douglas (ministro das finanças em governos trabalhistas), mas a dura realidade das multinacionais e seus imperialismos. Dentro da Austrália, o aumento do capital constante, por exemplo, da antiga BHP, CUB, Herald & Weekly Times Ltd., tem levado as pessoas apoiadas internacionalmente, como Elliott, Holmes à Court e Murdoch a "refinanciar" velhas empresas e renová-las. Ainda assim, Austrália e Nova Zelândia em um sentido distinto são desenvolvidas enquanto nações e a vontade do povo pela independência focou contra um alvo mais nitidamente identificável. Do ponto de vista do Imperialismo ianque, japonês e britânico eles permanecem partes críticas da manutenção de uma posição dominante na Ásia e no Pacífico Sul. Do ponto de vista do povo, a comunidade de interesses com os povos do Pacífico Sul e ASEAN aparece sublinhada.

Praticamente pela primeira vez, intensa atenção imperialista está centrada sobre as nações e povos do Pacífico Sul. Considerando que a Austrália e a Nova Zelândia são, em termos geográficos, ligadas essencialmente com a Ásia e o Pacífico, por razões colocadas anteriormente, o imperialismo identificou com o "Ocidente". Agora as movimentações do imperialismo estão forçando uma identificação muito maior com a Ásia e Pacífico.

O golpe de Estado arquitetado pelos EUA em Fiji chamou a atenção para o fortalecimento de lutas patrióticas por independência no Pacífico Sul. A luta do povo Canaco na Nova Caledônia passa a tomar forma similar. A posição independente assumida por Vanuatu já chegou na mídia. A posição antinuclear da Nova Zelândia é objetivamente anti-imperialista, apesar da posição equivocada do primeiro-ministro da Nova Zelândia e do governo. Em Papua Nova Guiné, existem fortes sentimentos indepentistas. Assim, no mesmo momento em que o imperialismo é obrigado a pentear os últimos lugares do mundo para a exploração intensificada, ele dá de cara com uma onda crescente de luta por independência. Essa maré crescente passa a evoluir e é auxiliada por uma consciência progressista que dá suporte aos movimentos de independência contra o Imperialismo que em sua essência se nega uma consciência progressista; na medida em que a sua consciência se desenvolve além das compulsões cegas da natureza, que a consciência é reacionária; na medida em que a sua consciência se desenvolve além das compulsões cegas da natureza, então a consciência é reacionária. Dificilmente pode ser abertamente dito pelos imperialistas a estas nações e povos: "Estamos aqui para explorar e oprimir você, nos apoderar de suas matérias-primas, dominar os seus mercados, usar sua terra e mar para bases e testes nucleares." Tudo deve ser encoberto com palavras agradáveis, farsa religiosa, o suborno, a "ajuda", mentiras e tudo que estiver a mercê do “sofisticado” neocolonialismo.

A solidariedade com as nações do Pacífico Sul

Comunistas australianos e outras pessoas progressistas e patrióticas são obrigados por motivos semelhantes aos descritos para atuar junto com os povos do Pacífico e desenvolver a consciência da posição da Austrália no Pacífico. Consciência científica é a marca do marxismo. Permite que os comunistas como parte do povo se levantem contra o meio imperialista. Encarando isso no menor interesse próprio, o interesse do povo australiano se encontra junto ao povo e nações do Pacifico. A consciência comunista certamente reconhece o interesse de todos os povos pela independência e soberania. Uma consciência comunista íntegra requer atenção para a promoção e desenvolvimento da solidariedade com todos os povos e nações do Pacífico Sul. Os interesses do povo australiano não se conciliam com os interesses das grandes potências Imperialistas e seu meio “ocidental”. São interesses que são os mesmos dos povos e nações dessa região. O jornal ‘’Vanguard” e outras publicações comunistas devem refletir esse processo e elencar as razões para tal. Por muito tempo o meio imperialista não foi desafiado o suficiente. O Imperialismo está em constantes mudanças. As relações inter-imperialistas estão em mudança contínua, e dentro da órbita de um imperialismo particular, há uma mudança constante. Os comunistas devem estabelecer a responsabilidade para estudo e ação. Está se formando uma grande luta.

Foi feita referência anteriormente para a Ásia, e referências específicas foram feitas para a China e o Japão. O desenvolvimento capitalista dos países asiáticos tem servido tanto ao Imperialismo quanto reduzido sua órbita. Países como Cingapura desenvolveram uma concorrência capitalista substancial contra outros capitalismos. ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) como um todo forma um bloco que tanto serve quanto se opõe às grandes potências Imperialistas. Coreia do Sul e Taiwan (parte da China) desenvolveram até certo ponto seus capitalismos. As derrotas dos EUA na Coréia e no Vietnã serviram para enfatizar as suas dificuldades como um imperialismo caduco. Este processo enfatiza novamente o processo dialético que é a independência do imperialismo. Há gigantescos movimentos populares na Coréia do Sul e Filipinas a qual é dada muito pouca atenção. Mas em todos estes países, há grandes movimentos para tirar ainda mais o que há de independência.

Devemos repetir que é o dever sagrado dos comunistas na Austrália, romper as amarras ideológicas, políticas e organizacionais impostas ou que tentam ser impostas pelo imperialismo, ou, talvez mais corretamente, que surgem a partir imperialismo. Essas correntes impuseram um apagão nas nações e povos do Pacífico Sul e uma leve queda de energia na Ásia. A luz do marxismo com a independência deve iluminar esses apagões.

por Ted Hill

publicado no jornal "Australian Communist" nº. 142, julho/agosto de 1988

Tradução de Gabriel Duccini

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HISTÓRIA DAS
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