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Sionismo e genocídio palestino: sabotagens em meio à pandemia



Atualmente, a Entidade Sionista (conhecida como “Estado de Israel”) tem sido apontada como uma grande referência no que concerne a garantir acesso à vacina do coronavírus à sua população. Até então, o painel Our World in Data divulgou que Israel já vacinou 56% de sua população, e esta quantidade parece estar avançando a ritmos rápidos. A imprensa aproveita para apresentar Israel – como sempre o faz – como um modelo democrático de um Oriente Médio cercado por regimes islâmicos teocráticos. Porém, por trás destes elevados números de proporção de vacinações, encontra-se o apartheid que as pessoas democráticas do mundo há muito já ouvem falar sobre, ou conhecem bem, mas que os conglomerados de imprensa insistem em esconder.


A população originária desta verdadeira terra, a Palestina, se encontra na condição de nação oprimida pelo sionismo judeu desde o ano de 1948, que marca a fundação do chamado “Estado de Israel”. Desde então, os ataques do racismo judeu contra a população árabe palestina se traduzem em matanças deliberadas, evacuações de aldeias, destruição arbitrária de casas, assassinatos, torturas e prisões. E, desde então, esta situação vem se aprofundando ainda mais.


É este mesmo contexto local que recebe a pandemia do coronavírus no início do ano de 2020. Conforme já denunciado pelo NOVACULTURA.info, os sionistas que controlam o chamado “Estado de Israel” se aproveitaram da pandemia para avançar em seus planos de exterminar os árabes e transformar todo o território em uma área de judeus. O primeiro-ministro extremista de Israel, Netanyahu, juntou-se ao então presidente ianque, Donald Trump, para levar a cabo o projeto de anexar os assentamentos judeus ilegais na Cisjordânia, plano este que não logrou sucesso. Contudo, os ataques contra o povo palestino não pararam ao longo de 2020. Indiferentes à pandemia, persistiram os ataques de cunho racial, as demolições de casas de famílias daqueles suspeitos de integrarem a resistência palestina contra o sionismo, prisões e torturas. Demolindo casas e edifícios, certamente os sionistas pretendem que os árabes respeitem o distanciamento social, esfomeados e mendigando nas ruas! Mas nada é tão absurdo que não possa piorar, quando, entre tais ataques racistas, se encontram sabotagens diretas às tentativas do povo palestino em conter o coronavírus, sob condições de guerra profundamente desiguais, afinal, bem ao lado, encontra-se o Estado Sionista que recebe, anualmente, bilhões de dólares do imperialismo ianque, que se gaba ao atribuir elevados ritmos de vacinação a uma tal “democracia” do apartheid e do racismo.


Mais especificamente em torno da vacina, vejamos como Israel tem se comportado em relação à nação palestina oprimida. Devido à condição de potência colonial ocupante, apoiada pelo imperialismo ianque, a ONG que atende pelo nome Human Rights Watch declarou que, de acordo com a lei internacional, Israel teria a obrigação de fornecer a vacina para os milhões de palestinos que habitam seu território. Fica clara, aí, portanto, a incondicionalidade da questão. Mas o que tem ocorrido, na prática? Por mais que já atinja a maior proporção de vacinação até então vista, o acesso à vacina tem sido negado aos palestinos, que não controlam suas fronteiras, territórios e economia. Até mesmo os hebreus que habitam os assentamentos ilegais da Cisjordânia têm sido vacinados, justamente quando, lado a lado, nas aldeias palestinas, as pessoas têm permanecido sob o risco de adoecimento pelo vírus mortal e sem quaisquer condições sanitárias da prática à prevenção, condição esta que assume uma face ainda mais grotesca na Faixa de Gaza. Ademais, nos últimos tempos, Israel tem condicionado o fornecimento da vacina a objetivos políticos, como uma ferramenta de pressão, proibindo o fornecimento de vacinas da Covid-19 para Gaza caso o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) não solte prisioneiros políticos judeus.



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