top of page
  • Foto do escritorNOVACULTURA.info

"O futuro do imperialismo e do socialismo"


I. Introdução

É difícil ou até mesmo impossível discutir e elaborar sobre o futuro do imperialismo (capitalismo monopolista) e do socialismo sem entender as leis do movimento envolvidas na transformação social e a trajetória de desenvolvimentos do passado até o presente, especialmente nessa época quando o imperialismo ainda é dominante e o socialismo ainda precisa ressurgir ao tomar vantagem da persistente crise econômica e crise financeira e das guerras agressivas que manifestam o caráter parasita, violento, decadente e moribundo do imperialismo.

De qualquer forma, nós já passamos há muito do tempo quando um factótum do imperialismo estadunidense poderia arrogantemente afirmar que a humanidade não poderia ir além do capitalismo e da democracia liberal e que a causa socialista está morta por causa da restauração do capitalismo na China, na União Soviética, Europa Oriental e Alemanha Oriental antes do fim do século XX.

Desde então, após se gabar como o vencedor da Guerra Fria e único superpoder num mundo unipolar, os EUA aceleraram seu próprio declínio estratégico ao se enfraquecer com os altos custos da política econômica neoliberal acometida por crises e da política neoconservadora de guerras de agressão. Nas primeiras décadas do último século, emergia um mundo multipolar, caracterizado pelas intensas contradições interimperialistas e a intensa luta por uma redivisão do mundo.

No Seminário Internacional Sobre o Pensamento Mao Tsé-tung para marcar o 100º aniversário do Camarada Mao Tsé-tung em 1993, o Partido Comunista das Filipinas declararou que nós ainda estamos na era do imperialismo moderno e da revolução proletária, mesmo quando o primeiro parece reinar sem nenhum desafio sério e a segunda tomou uma retirada estratégica como resultado da traição do socialismo pelos revisionistas modernos que começou de fato na União Soviética durante a era de Khrushchov.

Desde a última década do século XX, nós testemunhamos a arrogância exagerada e ainda a direção autodestrutiva das ofensivas ideológicas, econômicas e militares empreendidas pelo imperialismo estadunidense e seus aliados da OTAN para atacar o proletariado e os povos e nações oprimidas, Tais ofensivas e suas consequências extremamente severas serviram para enfatizar que não há alternativa para o imperialismo que não seja o socialismo.

II. Marx e Engels na Era do Capitalismo de Livre Concorrência

Marx e Engels estabeleceram os princípios fundamentais do Marxismo nos campos da filosofia, economia política e da ciência social. Eles superaram o nível anterior de conhecimento nesses campos ao estudar a realidade das rápidas mudanças graças ao uso das máquinas na produção de commodities em larga escala na era do capitalismo de livre concorrência e levando em conta o ponto de vantagem e o potencial revolucionário do proletariado industrial.

A filosofia do materialismo dialético nos ensina que não há nada imutável no universo e que não há nada permanente a não ser a mudança. O mundo material que existe objetivamente, independente da consciência humana, é governado pelas leis da contradição do nível das partículas e subpartículas até as mais conspícuas formações e fenômenos na natureza e na sociedade.

O materialismo histórico é a aplicação do materialismo dialético no estudo das sociedades e do processo de transformação social. Ele mostrou a sequência geral dos muitos milênios das sociedades comuniais sem classes porém primitivas da idade da pedra e das escravagista, feudal, capitalista e socialista, formas caracterizadas pela alfabetização, existência de classes e metalurgia. A contradição entre as forças produtivas (pessoas na produção e os meios de produção) e as relações de produção dá origem a uma nova e mais elevada forma de sociedade.

Geralmente, quando a evolução precede a revolução, as forças produtivas predeterminam as relações de produção. Mas no processo de revolução, as novas relações de produção podem promover e acelerar o crescimento das forças produtivas e revolucionar tanto o modo de produção quanto a superestrutura social. As transformações sociais são cumulativas mas não unilineares. Elas tendem a seguir um curso ziguezagueante. Também existem exemplos de sociedades retroagindo à uma forma de sociedade mais atrasada devido a fatores internos e externos.

Na crítica Marxista da economia capitalista, os operários ganham salários que são só uma pequena parte dos novos valores materiais que eles criaram e o resto que é chamado mais-valia é dividido entre o proprietário capitalista, os bancos e o proprietário da terra como lucro, juro e aluguel respectivamente. Para maximizar o lucro e sobreviver ou prevalecer na competição intercapitalista, o capitalista procura minimizar e pressionar os salários para baixo e compensar por menos operários com máquinas que poupam mão de obra.

Com efeito, ele limita e estreita o mercado por causa do baixo emprego e renda ou poder de compra dos trabalhadores. Sendo assim, a crise de super produção ocorre relativa ao mercado. Quando os capitalistas tentam superar a crise econômica, eles correm para o banco em busca de crédito para tirá-los da situação desastrosa e eventualmente eles causam uma crise financeira quando bancarrotas e cortes na produção ocorrem devido a persistente estagnação ou baixa na demanda.

A crise econômica e financeira que surge ao pressionar para baixo os salários e investir mais nos meios de produção permite ao capitalista vencedor derrotar seus competidores. Portanto, a competição leva à concentração de capital e por fim aos monopólios. No meio do século XIX, já existiam monopólios britânicos se beneficiando das ditas livres trocas no crescente império colonial britânico. Nos últimos três quartos do século XIX, os monopólios emergiram em diversos países capitalistas industriais.

Na ciência social, Marx e Engels avançaram o estudo da luta de classes, o qual começou pelos revolucionários democratas franceses na revolução francesa. Eles estenderam o estudo para o qual a luta de classes leva a ditadura da classe proletária e suplanta a ditadura da classe burguesa. A ditadura da classe proletária ou o estado da classe operária é a chave para toda a teoria e prática do socialismo científico. Em contraste, o socialismo utópico é mero pensamento positivo e confiança nuns bons corações para se estabelecer enclaves comunais.

No Manifesto Comunista, Marx e Engels clamaram pela derrubada da burguesia e pelo estabelecimento da ditadura da classe proletária. Eles também clamaram pela vitória na luta pela democracia. A classe operária pode se assegurar da vitória não apenas ao se fortalecer mas também ao ganhar as amplas massas do povo na luta para se derrubar a burguesia. Marx e Engels fizeram o seu melhor para participar do movimento da classe operária ao fundar a Liga Comunista em 1847 e tomar os papéis de liderança na formação e trabalho da Associação Internacional dos Trabalhadores ou a Primeira Internacional em 1864.

Marx estudou a Comuna de Paris de 1871 como uma grande fonte de lições positivas e negativas para se avançar a revolução proletária e a ditadura do proletariado. Ele elogiou a classe operária de Paris por tomar o poder estatal e estabelecer a ditadura do proletariado e por adotar políticas e ações revolucionárias. Mas também criticou a falha em tomar a ofensiva contra Versalhes e em esmagar a máquina burocrática e militar do Estado burguês. Os comunardos prematuramente convocaram eleições. Eles involuntariamente permitiram que a burguesia exercesse sua influência em Paris e até mesmo planejar o massacre dos comunardos. De qualquer forma, a Comuna de Paris serviu como protótipo da ditadura da classe proletária.

III. Lenin na Era do Imperialismo Moderno e da Revolução Proletária

O grande Lenin resumiu o Marxismo, com seus três componentes básicos e sua essência revolucionária. Ele sustentou, defendeu e desenvolveu ainda mais o que ele herdou de Marx e Engels. Ele fez suas próprias excepcionais contribuições para a filosofia, economia política e ciência social Marxista. Ele foi inspirado pelo fato de que o Marxismo tinha se tornado a maior tendência entre o movimento operário na Europa na última década do xéculo XIX. Ele afiou seu conhecimento teórico ao aplicá-lo na luta revolucionária contra o tsarismo e a burguesia e criticando as correntes do oportunismo, reformismo e revisionismo entre os declaradamente revolucionários na Rússia e na Segunda Internacional.

Na filosofia, Lenin combateu o idealismo subjetivista pequeno burguês, o qual se mostra como uma terceira via filosófica entre o materialismo e o idealismo ou insiste na dualidade do natural e do sobrenatural, veste o idealismo e a metafísica com empirismo ou com materialismo mecanicista e nega o materialismo dialético. Ele manteve a posição materialista científica e apontou a unidade de contrários como a lei mais fundamental da dialética material dentre as três leis da contradição (unidade de contrários, negação da negação e a mudança qualitativa para a mudança qualitativa).

Ele elaborou sobre a lei do desenvolvimento desigual para indicar que o socialismo pode surgir das ligações mais fracas entre as potências imperialistas, tais como a Rússia com uma crescente burguesia em ilhas industriais cercadas por um oceano de medievalismo e feudalismo e usando um império militar-feudal para explorar e oprimir várias nacionalidades. Onde o capitalismo é mais bem desenvolvido industrialmente e oferece as condições econômicas e sociais para o socialismo, a burguesia está numa posição mais forte para resistir e reprimir o movimento da classe operária e a causa socialista. É provável que o proletariado enfrente o terrorismo de Estado e tenha que ganhar a batalha pela democracia por derrubar o Estado burguês. Em um país menos avançado como a Rússia, o estágio democrático burguês se torna mais definido.

Na economia política, Lenin estudou o desenvolvimento do capitalismo de livre concorrência até o capitalismo monopolista ou imperialismo moderno e definiu o último como a fase superior e final do capitalismo. O qual é decadente e moribundo porque está propenso à crises e guerras. Ele descreveu as cinco características do imperialismo: o domínio do monopólio capital na economia capitalista, a fusão do capital bancário e o capital industrial que se torna a base do capital financeiro, a maior importância da exportação de capital excedente sobre a de mercadoria excedente, o surgimento de conchaves internacionais de corporações capitalistas monopolistas para dividir o mundo entre elas e a divisão territorial do mundo entre as potências imperialistas mais fortes foi completada.

A mudança substancial no equilíbrio de forças entre os imperialistas leva à uma luta intensificada pela redivisão do mundo e a eclosão de uma guerra mundial. Ele descreveu a guerra interimperialista como a véspera da revolução socialista e convocou o proletariado e o povo para transformar a guerra imperialista em uma guerra civil revolucionária. Ele se opôs aos partidos social-democratas europeus na Segunda Internacional por apoiar o esforço e as despesas de guerrade seus respectivos países e os chamou de social chauvinistas.

Ele liderou com êxito o Partido Bolchevique e os sovietes dos operários, camponeses e soldados derrotando o Governo Provisório liderado por Kerensky em Petrogrado em 25, 1917 (7 de novembro no calendário Gregoriano). Deste modo, ele estabeleceu pela primeira vez na história o primeiro Estado socialista num país cobrindo um sexto da face da terra. Ele proclamou todo poder aos sovietes e o fim da guerra interimperialista. Ele consolidou imediatamente o poder dos sovietes ao buscar a paz, a nacionalização da terra e a revitalização da economia.

Depois que o Exército Vermelho ganhou a Guerra Civil contra os exércitos Brancos e a intervenção militar estrangeira, Ele decretou a Nova Política Econômica (NEP) em 1922 para reviver a economia o mais rápido possível das terríveis condições da guerra, da escassez de bens e do "comunismo de guerra" do racionamento, adotando métodos do capitalismo de estado e dando concessões a pequenos e médios produtores e comerciantes. O governo liderado pelos Bolcheviques adotou a NEP no decurso do 10º Congresso do Partido Comunista de toda Rússia em 1921.

Lenin dirigiu o estabelecimento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) como uma nova estrutura da existência estatal. O Congresso dos Sovietes ratificou a Declaração e Tratado da União das Repúblicas em 1922. Após a morte de Lenin em 1924, Stalin assumiu a liderança do Partido Bolchevique e a URSS avançou a revolução e a construção socialista. Ele terminou a NEP em 1928 e prosseguiu com a implementação de uma série de planos quinquenais para construir a indústria e a coletivização e mecanização da agricultura. Ele derrotou a oposição dos oportunistas de “esquerda” que pontificaram que o socialismo era impossível em um só país bem como os oportunistas de direita que demandavam o prolongamento da NEP.

Sob a liderança e do Partido Comunista da União Soviética, a URSS se tornou um poderoso Estado industrial em 1936. Através da Constituição Soviética, Stalin proclamou o fim das classes e da luta de classes, exceto aquela entre o povo Soviético e os imperialistas. Essa formulação é errônea porque as classes e a luta de classes continuaram a existir e precisavam ser manejadas corretamente. Em contraste com a União Soviética, os países capitalistas industriais foram assaltados pela Grande Depressão, turbulência social, a ascensão do fascismo, e a crescente ameaça de uma guerra interimperialista.

Stalin foi sempre leal à Lenin e ao Leninismo e manteve-se firme ao Marxismo-Leninismo. Seus méritos prevalecem sob seus deméritos na construção do socialismo. O Camarada Mao mais tarde o classificaria como 70% bom em contraste com a completa negação de Khrushchov em 1956. Na filosofia, ele era algumas vezes excessivamente focado na correlação de forças conflitantes que eram externas umas as outras. Na economia política, ele prescreveu a correspondência total do modo de produção e da superestrutura. Na ciência social, ele prematuramente declarou o fim das classes e da luta de classes na União Soviética. Ao exagerar que a sociedade soviética havia se tornado sem classes, ele involuntáriamente ofuscou a necessidade de melhorar a posição, o ponto de vista e método revolucionários proletários e a necessidade de lidar corretamente com as relações de classes entre o povo. Ele tendia a lidar com seus críticos e oponentes com mão de ferro porque eles facilmente classificados como inimigos do povo. Mas quando a Segunda Guerra Mundial surgia e começava, com a Rússia como o alvo principal da Alemanha nazista, ele afrouxou politicamente e reconcedeu as propriedades da Igreja Ortodoxa pelo bem da expansão e fortalecimento da Grande Guerra Patriótica contra a invasão fascista. Em geral, Stalin foi um líder e combatente comunista excepcional. Ele se sobressaiu na luta contra o imperialismo e contra o fascismo, para sustentar, defender e avançar o socialismo na União Soviética, ele teve êxito na construção da economia socialista soviética de 1928 até 1940 e na sua reconstrução de 1945 à 1953, por desenvolver os sistemas educacional e cultural da classe operária, por inspirar o povo soviético a lutar e derrotar a Alemanha nazista e o fascismo, por promover o movimento internacional comunista e por apoiar as forças lideradas por comunistas a estabelecer democracias populares e Estados socialistas (na Europa oriental, Alemanha Oriental, China e Coréia) bem como os movimentos de libertação nacional e por bater de frente com os EUA e seus aliados imperialistas no pós Segunda Guerra Mundial.

IV. Revisionismo Moderno e Restauração do Capitalismo

Exatamente quando poderia se dizer que um terço da humanidade se encontrava em países socialistas liderados por partidos revolucionários do proletariado e o mundo estava dividido entre os campos capitalista e socialista, Khrushchov deu seu discurso “secreto” contra Stalin no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética em 1956, o acusando de promover culto a personalidade, de usar isso para desprezar a liderança coletiva resultando nos expurgos de quadros comunistas e massas inteiras. Ele enumerou 61 alegações de crimes, os quais eram demonstravelmente falsos. O discurso sinalizou a ascensão do revisionismo moderno no PCUS e na maioria dos partidos comunistas no poder na Europa oriental.

O revisionismo moderno pode ser descrito como uma linha ideológica, política, econômica e social completa e prática por um partido comunista no poder afirmando estar engajado na aplicação criativa do Marxismo-Leninismo por executar ditas reformas que subvertem uma sociedade socialista e restaura o capitalismo. Em contraste, os revisionistas clássicos (os social-democratas) se comportavam como a cauda da burguesia no parlamento burguês. Os revisionistas modernos são aqueles no centro do poder executivo já numa posição para jogar fora o socialismo e restaurar o capitalismo. É nutrido por uma burguesia doméstica renascente e encorajado pela burguesia internacional. Khrushchov negou Stalin e suas conquistas completamente e denegriu o PCUS e o proletariado e o povo soviético por serem subserviente ao seu culto a personalidade. Ele afirmou que o proletariado havia cumprido sua missão histórica de construir o socialismo, que o PCUS e o Estado socialista não era mais do proletariado mas de todo o povo. Que a transição para o socialismo deve ser pacífica, que a superioridade do socialismo para o capitalismo deveria ser provada através da competição econômica e que a coexistência pacífica era a linha geral do movimento comunista internacional.

Ele adotou e executou políticas de “reforma” e medidas para desmantelar a economia socialista. Ele descentralizou os ministérios econômicos e sabotou o planejamento econômico central. Ele promoveu o egoísmo das fábricas, fez empresas individuais responsáveis pela sua contabilidade de custos e lucros e deu aos gerentes o poder de contratar e demitir trabalhadores. Na agricultura, ele enfraqueceu as fazendas coletivas e estatais ao aumentar as parcelas privadas e o livre mercado e causou o ressurgimento de kulaks em grandes números; ele colocou as estações de tratores e máquinas sob a propriedade de fazendas coletivas individuais e as fez responsáveis pela sua própria contabilidade de lucros e custos. Ele também causou o plantio da colheita errada no tipo de solo errado. Khrushchov foi tido como responsável pelo fracasso econômico e foi substituído por Brezhnev como o Secretário Geral do PCUS em 1964 até 1982. O último posava como alguém engajado na re-Stalinização da economia ao recentralizar certos ministérios e empresas necessárias para assegurar o estado federal com fundos e para assegurar a produção de armas de acordo com a política de Brezhnev de se engajar na corrida armamentista com os EUA e ganhar paridade em poder militar. Muitas das reformas executadas por Khrushchov persistiram em favor da burguesia burocrática em conluio com a burguesia privada como parceiros de crime em práticas corruptas. Sendo assim, o Brezhnev ismo foi chamado de Khrushchov ismo sem Khrushchov.

Nas relações internacionais, Khrushchov tagarelou bastante sobre a linha geral da coexistência pacífica, buscando desvios com os EUA e terminando a Guerra Fria. Mas ele foi bem vicioso ao retirar a assistência da China como um resutado de um debate ideológico entre o PCCh e o PCUS, com o primeiro tomando a posição do Marxismo-Leninismo contra o revisionismo moderno do último. Ele implantou mísseis em Cuba em 1961 apenas para tirá-los rápidamente depois de aviso dos EUA. Ele evitou dar apoio concreto para o povo vietnamita na luta pela libertação nacional. Em comparação, Brezhnev adotou uma política agressiva, ganhou críticas como um social imperialista (socialista nas palavras e imperialista nas ações) ao invadir a Tchecoslováquia em 1968, atacando a ilha Zhenbao no Rio Wusuli e instalando milhões de tropas ao longo da fronteira Sino-Soviética.

A série de secretários gerais de curta duração do PCUS que seguiu Brezhnev não mudou revisionismo Krushchov-Brezhnev. Gorbachov e seus colegas, incluindo Yeltsin como colaborador e rival aparente, acharam isso um conveniente campo para ideias, políticas e medidas para a rápida e completa restauração do capitalismo e o colapso da União Soviética. Gorbachov projetou a escassez de bens de consumo e encorajou a criação de 500.000 de falsas cooperativas para permitir o contrabando para consumidores que estavam cansados das filas nas lojas estatais, enquanto a Máfia Russa (a burguesia criminal) esperava pelo grande prêmio da privatização dos ativos dos monopólios estatais.

Nenhum líder de auto-respeito ou partido no poder de um Estado colocaria em questão a vida desse Estado, pedindo um referendo sobre ele. Mas Gorbachev o fez. Numa linha aparentemente diferente, Yeltsin separou a Rússia da União Soviética apenas para formar uma Confederação de Estados Independentes (CEI) e deixando dos resultados do referendo convocado por Gorbachov para decidir a vida da União Soviética, mesmo com a maioria do povo soviético votando pela continuação da existência da União Soviética. Deste modo, a União Soviética foi dissolvida em 25 de dezembro de 1991.

Mao sabia muito sobre o PCUS e a União Soviética de Lenin e Stalin e o flagelo do revisionismo moderno pela longa relação entre o PCUS e o Partido Comunista da China, dos encontros de Moscou de partidos comunistas e operários em 1957 e 1960, o estudo e treinamento de milhares e milhares de estudantes e operários chineses na União Soviética nos anos 1950 e da retirada da assistência para a China em 1959. Por uma questão de princípio, o PCCh foi exceção na completa negação de Stalin por Krushchov e defendeu o Marxismo-Leninismo contra o revisionismo moderno.

V. Teoria e Prática Maoísta Contra o Imperialismo e o Revisionismo

O grande Mao desenvolveu ainda mais a teoria e a prática do Marxismo-Leninismo e fez contribuições muito significativas na filosofia, economia política e ciência social. Pode-se dizer que o Maoísmo é a terceira fase no desenvolvimento da teoria e prática da revolução proletária depois das fases anteriores do Marxismo e do Leninismo. Na época da Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP), o Pensamento Mao Tsé-tung foi descrito como o guia para a ação revolucionária no contexto do imperialismo se encaminhando para o colapso total e o socialismo vencendo em todo o mundo.

Mas em consequência do golpe de Deng Xiaoping e a derrota dos revolucionários proletários em 1976 após a morte de Mao e da restauração do capitalismo na China e da restauração completa do capitalismo nas sociedades governadas por revisionistas nos anos de 1989 até 1991, a causa socialista tomou uma retirada estratégica. Para ser circunspecto e refletir a situação estratégica atual podemos dizer que ainda estamos na era do imperialismo e da revolução proletária. De fato, o imperialismo ainda é dominante e o socialismo ainda precisa ressurgir. O estágio do Maoísmo pode se estender para o período das novas vitórias do socialismo sobre o imperialismo e toda reação em vários países.

Na filosofia, Mao elaborou sobre a unidade dos contrários como a lei fundamental do universo. Contradições existem em todo lugar, mas elas diferem de acordo com a natureza das diferentes coisas e processos. Há, de imediato, unidade e luta, e é a luta que dita o movimento e a mudança das coisas. Num tipo simples de contradição, o principal aspecto determina o caráter da unidade temporária ou o equilíbrio dos contrários. Mas o aspecto secundário tem potencial para se tornar o principal aspecto ao superá-lo. Num conjunto complexo de contradições, a principal contradição deve ser determinada porque a sua resolução facilita a das outras contradições.

Mao declara que a prática social é a fonte de conhecimento e isso inclui a produção, luta de classes, e a experimentação científica. Ele descreve como crescendo em uma série de ondas o avanço do conhecimento perceptivo e racional e teoria e prática. A profunda analise de Mao sobre a unidade de contrários acentua o princípio da autoconfiança na luta revolucionária. As causas externas são as condições de mudança e as causas internas são as bases da mudança e aquelas causas externas se tornam operacionais através das causas internas. Numa certa temperatura, um ovo se torna uma galinha, mas nenhum grau de temperatura pode transformar uma pedra numa galinha.

Na economia política, Mao compreendeu a crítica Marxista do capitalismo e a crítica Leninista do capitalismo monopolista. Ele criticou a construção do socialismo na União Soviética e traçou lições sobre ela. Ele colocou à frente a linha de que a agricultura é a base da economia, a indústria pesada e a básica são o principal fator e as indústrias leve é a ponte entre as duas. A revolução da superestrutura destaca o modo de produção.

Como a ponte entre a agricultura e as indústrias pesada e básica, a indústria leve serve imediatamente as necessidades de produção e consumo do povo, especialmente as massas camponesas, ao invés de aumentar seu fardo como resultado da sobreacumulação e superinvestimento nas indústrias pesada e básica. A liderança nas fábricas era constituída por representantes do Partido, operários e especialistas. Eles revezavam na produção para manter seu alto posicionamento proletário, conhecer as condições e necessidades dos operários e sustentar sua relação próxima com os operários.

Na ciência social, Mao fez grandes contribuições para o desenvolvimento e vitória dos novos estágios democrático e socialista da revolução chinesa. Ele desenvolveu os ensinamentos de Lenin sobre a construção do Partido como o destacamento avançado da classe operária. Ele elaborou sobre a estratégia e a tática da guerra popular prolongada pela qual as forças revolucionárias poderiam acumular força no campo até poderem tomar o poder nas cidades. Após a conclusão básica da nova revolução democrática através da tomada do poder político, o partido revolucionário do proletariado está na liderança e no núcleo da república popular democrática e garante que o exército popular sob a liderança revolucionária proletária seja o principal componente do Estado socialista.

Portanto, a revolução socialista começou na China mesmo com medidas de transição tendo que ser tomadas para se completar a reforma agrária e outras reformas democrático-burguesas, executar a cooperação na agricultura e socializar a economia. A construção socialista também poderia começar com o Estado tomando o comando de pilares da economia como indústrias estratégicas, as principais fontes de matéria-prima e o sistema de transporte e as comunicações. Após a socialização básica de toda economia, os oportunistas de direita sob a influência do revisionismo soviético demandaram o prolongamento das medidas de transição.

Mas Mao prevaleceu ao lançar o Grande Salto Adiante de 1959 à 1961 para se estabelecer as comunas e a indústria socialista. Isso veio a tempo de impedir o bloqueio imperialista, a retirada da cooperação econômica soviética e catástrofes naturais. Em 1962 a China estava produzindo colheitas abundantes na agricultura e construindo grandes indústrias pesadas e leves. Mao chamou um movimento de educação socialista para contra-atacar os ataques contra a sua linha durante e depois do Grande Salto Adiante. Seguidores do caminho capitalista no Partido e na liderança do Estado sabotaram o movimento para torná-lo ineficaz.

Por fim, Mao colocou adiante em 1966 a teoria e a prática de continuar a revolução sob a ditadura do proletariado através da GRCP (Grande Revolução Cultural Proletária) para se combater o revisionismo, prevenir a restauração do capitalismo e consolidar o sistema socialista. A luta para consolidar o socialismo é vista como dada uma época histórica, vincular uma série de revoluções culturais. A GRCP venceu uma vitrória após a outra de 1966 até 1976 sob a liderança de Mao mesmo sendo constantemente enfraquecida e sabotada pelos revisionistas liderados por Liu Shaoqi e Deng Xiaoping, No entanto após a morte de Mao, Deng e seus associados executaram um golpe em 1976 e começaram a regredir os ganhos da GRCP.

A GRCP obteve grandes conquistas na revolução e construção socialistas. Mas todos estes foram negados por aqueles que restauraram e mantiveram o capitalismo. Mesmo o PIB da China apresentava uma taxa anual média de crescimento de 10% entre 1966 e 1976. Mas essa taxa seria reduzida pela falsificação óbvia de figuras do lado de fora dos seguidores da via capitalista depois de 1976. A contrarrevolução burguesa Dengista e a restauração capitalista na China provaram de forma conclusiva que Mao estava correto em apontar o problema do revisionismo moderno e apresentar a teoria da revolução contínua sob a ditadura proletária através do GRCP.

A derrota do GPCR não significa a invalidação ou a morte permanente de seus princípios e métodos, mas estes podem ser estudados, desenvolvidos e propagados para responder à provocação de que não há alternativa ao capitalismo. O valor inesgotável da GRCP é ter apontado e respondido o problema da consolidação do socialismo e da prevenção da restauração capitalista. Lições podem ser aprendidas das vitórias e derrotas da GRCP. O ataque principal veio dos revisionistas mas os Marxistas-Leninistas também cometeram certos erros. Como no estudo da vitória e da derrota da Comuna de Paris em 1871, as questões podem ser levantadas e respondidas e as tarefas dos revolucionários proletários podem ser melhor definidas num contínuo estudo da GRCP.

Durante a GRCP, o debate ideológico entre o PCCh eo PCUS se intensificou. Novos partidos comunistas foram formados para defender o Marxismo-Leninismo Pensamento Mao Tsé-tung e se opor ao revisionismo moderno soviético. Os Comitês Centrais dos partidos Marxistas-Leninistas enviaram delegações permanentes e ocasionais a Pequim. Mas, finalmente, em 1974, em sua política externa e relações diplomáticas, a China virou a direita quando definiu três mundos: o primeiro mundo das duas superpotências, os EUA e a URSS, e o segundo mundo dos países capitalistas menos desenvolvidos e os países subdesenvolvidos na Ásia, África e América Latina. Os revolucionários proletários continuaram a considerar muitos dos países do terceiro mundo como o pilar para uma frente única internacional com países socialistas contra qualquer uma das duas superpotências. Mas os revisionistas modernos chineses enfatizaram a aproximação com os EUA para estabelecer uma aliança e integração no sistema capitalista mundial.

VI. O Futuro do Imperialismo e do Socialismo

Dada a análise da situação passada e atual do imperialismo e da causa socialista, podemos agora tentar prever o curso e o futuro prováveis. O imperialismo ou o capitalismo monopolista é um sistema moribundo de ganância e terror, benéfico apenas para alguns, à custa do proletariado e das pessoas que criam a riqueza social, mas são exploradas e oprimidas. Esse sistema não pode durar para sempre. O socialismo é a única alternativa. Devido à crise cada vez maior e à destrutividade do imperialismo, as condições objetivas tornaram-se favoráveis ao avanço das forças subjetivas do movimento anti-imperialista, democrático e socialista.

Após a restauração completa do capitalismo nos países revisionistas e o colapso da União Soviética em 1991, os EUA apareceram como vencedores no mundo bipolar da Guerra Fria e como única superpotência no mundo capitalista por um tempo indefinidamente longo. Desde então, algumas pessoas até imaginaram que o imperialismo é eterno e que a história não pode ir além do capitalismo e da democracia liberal. No entanto, em vez da bonança econômica prometida e os chamados dividendos da paz resultantes da restauração completa do capitalismo nos países reformistas, os imperialistas estadunidenses realizaram ofensas ideológicas, políticas, econômicas e militares com o objetivo de se agruparem, mas, de fato, resultaram em custos extremamente elevados e auto-debilitantes e incitando as pessoas a resistir à escalada de exploração, terrorismo de estado e guerras de agressão.

Os EUA adotaram originalmente a política econômica neoliberal em 1979 para resolver o problema da estagnação. Reagan procedeu à execução da política, concentrando-se na produção de bens militares de alta tecnologia e terceirizando a produção de bens de consumo na década de 1980. Isso prejudicou o emprego na fabricação de bens de consumo e os EUA passaram de ser o maior credor para ser o maior devedor, em dívida principalmente com o Japão, a China e outras economias no Leste Asiático. Os legisladores dos EUA calcularam que as operações “fábricas de suor” de subcontratação para a China manteriam o sistema capitalista mundial. E a produção de bens de alta tecnologia e capital intensivo e material de guerra pelo complexo militar-industrial e a financiarização da economia dos EUA os manteriam como o poder econômico n. ° 1.

Após o colapso da União Soviética em 1991, os EUA se tornaram mais agressivos no Oriente Médio (Iraque), Ásia Central (Afeganistão) e Europa Oriental (Iugoslávia). A tendência continuaria do regime de Bush pai para o de Clinton na década de 1990. O último regime estimou que os EUA poderiam permanecer como o poder econômico e militar n. ° 1 por estar adiante na tecnologia da informação, a financiarização da economia e intensificar a produção militar. O boom da alta tecnologia foi interrompido no início do século XXI e sinalizou o fim do mundo unipolar com os EUA como a única superpotência incontestada. Bush agravou a crise econômica e financeira global dos Estados Unidos e dos Estados Unidos por meio de crédito solto e outras medidas que, em última instância, levaram ao colapso da hipoteca de 2006-2008.

Bush aproveitou os eventos do 11 de setembro para declarar uma guerra mundial perpétua contra o terrorismo, aplicar a política neoconservadora de agressão usando armas militares de alta tecnologia, intensificar ainda mais a produção de guerra e praticamente se orgulhar disso como keynesianismo militar para impulsionar a economia principal. Quando os EUA desencadearam sua guerra de agressão contra o Iraque sob o pretexto falso de que isso possuía armas nucleares e químicas de destruição em massa, a China e a Rússia pareciam apoiar ou pelo menos tolerar as ações agressivas dos EUA contra o Iraque. Mas eles não podiam deixar de perceber os perigos do expansionismo dos EUA para eles e notaram como os EUA estavam se enfraquecendo com os custos extremamente elevados da agressão e a crescente dívida pública dos EUA. Assim, eles se tornaram mais determinados a fortalecer o bloco econômico BRICS com o objetivo de desenvolvimento econômico independente dos EUA e das agências multilaterais que ele controla; E formam a Organização de Cooperação de Xangai com a finalidade de segurança coletiva.

Um mundo multipolar surgiu para substituir o mundo unipolar dominado pelos EUA. Este é o resultado de a China e a Rússia se juntarem às fileiras dos poderes capitalistas, mudando o equilíbrio de forças no sistema capitalista mundial e acabando com o status dos EUA como a única superpotência incontestada. Todos os poderes capitalistas e imperialistas estão agora sujeitos a crises socioeconômicas e políticas e estão aumentando sua competição econômica e rivalidade política. As contradições inter-imperialistas estão se intensificando. Os poderes imperialistas são levados a redividir o mundo. No processo, eles agravam a crise e se envolvem nas guerras. Hoje estão ocorrendo guerras em cerca de 50 países. Elas cresceram em número desde 1968 e foram causados pelo imperialismo e pela reação doméstica.

Em face da crise cada vez pior do capitalismo monopolista e da propagação das guerras, podemos dizer com confiança que o imperialismo está condenado e que estamos na véspera de um aumento mundial da revolução socialista. Estamos em transição de um mundo dominado pelo imperialismo para um em que o socialismo iria ressurgir e tornar-se mais estabelecido do que nunca. As condições objetivas para o avanço dos movimentos anti-imperialistas, democráticos e socialistas são favoráveis. Mas as forças subjetivas da revolução devem tirar proveito de tais condições e realizar uma luta feroz anti-imperialista e de classe contra as classes exploradoras e opressoras.

Como resultado da derrota temporária e da retirada estratégica da causa socialista, os imperialistas realizaram uma política de fazer tudo para explorar o proletariado e as amplas massas do povo e extrair super lucros. Eles adotaram tecnologia sem precedentes para a produção civil e militar e para as comunicações e os transportes. O resultado é uma severa contradição entre os meios de produção e as pessoas na produção e entre as forças da produção social e as relações capitalistas de apropriação privada. É a principal causa da crise econômica e financeira recorrente e cumulativa e do surgimento de guerras agressivas. Depois que os capitalistas monopolistas se beneficiarem da referida tecnologia, o proletariado e as pessoas tomam sua vez de empunhá-la para realizar a revolução e a construção socialista. O alto caráter social da produção de alta tecnologia se adequa ao socialismo e não ao capitalismo monopolista.

A recorrência da crise da superprodução e a propensão do poder imperialista para se envolver no terrorismo de Estado e lançar guerras de agressão geram turbulência social e estimulam as pessoas a se envolverem em lutas antiimperialistas e democráticas e compreender o socialismo como a única alternativa duradoura ao capitalismo . Qualquer um que diga agora que a história não pode ir além do capitalismo e a democracia liberal seria considerado louco. A demanda do povo é se livrar do capitalismo.

Os chamados para estudar e aplicar os princípios revolucionários e as realizações de Marx, Engels, Lenin, Stalin e Mao são ressonantes. A propaganda imperialista contra esses pensadores e líderes revolucionários, especialmente contra Mao e Stalin, que realizaram o máximo na revolução e construção socialista de fato, não conseguiu desencorajar o proletariado e o povo. Toda a gama da teoria e da prática do Marxismo-Leninismo-Maoísmo e a teoria e a prática da revolução contínua sob a ditadura do proletariado através da revolução cultural fornecem respostas a questões sobre o futuro do imperialismo e do socialismo, mesmo que as condições de piora das crises e das guerras empurrem o povo para resistir aos imperialistas e reacionários e tomar o caminho revolucionário para o socialismo.

As forças subjetivas necessárias para se travar lutas das massas revolucionárias contra o imperialismo e a reação doméstica são o partido revolucionário do proletariado, as organizações de massas das massas operárias e camponesas e da pequena burguesia urbana, as unidades de autodefesa das organizações de massas e unidades ofensivas armadas do exército popular e os órgãos do poder político. Essas forças subjetivas podem surgir e desenvolver-se somente se houver um núcleo determinado de revolucionários proletários que aderiram à linha de que não pode haver movimento revolucionário sem teoria revolucionária e tampouco pode haver uma revolução bem sucedida sem despertar, organizar e mobilizar pessoas e construir o exército popular sob a liderança firme de um partido revolucionário do proletariado para esmagar a maquinaria militar e burocrática do Estado burguês.

O partido revolucionário do proletariado deve tomar a linha ideológica do Marxismo-Leninismo-Maoísmo. Isso abarca os princípios fundamentais de repudiar o capitalismo e abraçar a causa socialista, a experiência e as lições da revolução e construção socialistas na era do imperialismo e da revolução proletária e a teoria e prática da revolução cultural para combater o revisionismo moderno, prevenir a restauração capitalista e consolidar a sistema socialista.

Tal partido deve ter a linha política geral correta com base nas condições e demandas concretas do povo. Para poder liderar o povo nas lutas políticas, deve despertar, organizar e mobilizar as massas para perseguir os objetivos e propósitos da revolução. Tal partido deve seguir o princípio do centralismo democrático. Deve tomar as melhores decisões possíveis e necessárias com base na discussão democrática, prontamente concentrar a vontade do coletivo e das massas, e levar a cabo resolutamente as decisões.

Na medida em que o imperialismo se desacredita e ofende as pessoas com sua crise recorrente e cada vez pior, terrorismo de estado e guerras de agressão nas primeiras décadas do século XXI, estamos confiantes de que os revolucionários movimentos anti-imperialistas, democráticos e socialistas prosperarão e se tornam muito mais bem sucedidos do que os do século XX. Há muito tempo para que o socialismo vença sobre o capitalismo em vários países no século atual. Quando chegar a hora de que o socialismo seja dominante em escala global como resultado da derrota e do fim do imperialismo, o caminho se tornaria aberto para alcançar o estágio do comunismo com base nas realizações da revolução e da construção socialista.

Escrito pelo Prof. José Maria Sison, Presidente do Comitê de Coordenação Internacional da Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS), 21 de julho de 1017

Referências Armando Liwanag, Stand for Socialism against Modern Revisionism (Utrecht: Center for Social Studies, 1992)

David Harvey, A Brief History of Neoliberalism (2005)

A Companion to Marx's Capital (London: Verso, 2010)

The Enigma of Capital and the Crises of Capital (New York: Oxford University Press, 2010)

The New Imperialism (New York: Oxford University Press, 2003)

Seventeen Contradictions and the End of Capitalism (London: Profile Books, 2014)

The Ways of the World (New York: Oxford University Press, 2016)

Editors, The Polemic on the General Line of the International Communist Movement (Peking: Foreign Languages Press, 1965)

The Great Cultural Revolution in China (Hong Kong: Asia Research Center, 1967)

Fred Goldstein, Low-Wage Capitalism: Colossus with Feet of Clay, (New York: World View Forum, 2008)

Friedrich Engels, Anti-Duhring (Peking: Foreign Languages Press, 1976)

Dialectics of Nature (Peking: Foreign Languages Press, 1976)

Socialism: Utopian and Scientific ((Peking: Foreign Languages Press, 1976)

J.V. Stalin, Dialectical and Historical Materialism (Peking: Foreign Languages Press, 1972)

Economic Problems of Socialism in the USSR (Peking: Foreign Languages Press, 1972)

Foundations of Leninism (Peking: Foreign Languages Press, 1975)

History of the Communist Party of the Soviet Union (Bolsheviks) Short Course (New York: International Publishers, 1939)

Marxism and the National Question (Peking: Foreign Languages Press, 1976)

Problems of Leninism (Peking: Foreign Languages Press, 1976)

Jodi Dean, The Communist Horizon (London: Versobooks, 2012)

Jose Maria Sison/Amado Guerrero, “Basic Principles of Marxism-Leninism”, Detention and Defiance against Dictatorship; Selected Writings, 1977-1986 pp.39-127 (The Netherlands: International Network for Philippine Studies & Philippines: Aklat ng Bayan, Inc., 2013)

Building People´s Power, Vol. 2: 2010-2011, Peoples´ Struggle against Oppression and Exploitation, Selected Writings 2009-2015 (The Netherlands: International Network for Philippine Studies, 2017)

Combat Neoliberal Globalization, Vol. 3: 2012, Peoples´ Struggle against Oppression and Exploitation, Selected Writings 2009-2015 (The Netherlands: International Network for Philippine Studies, 2017)

Crisis of Imperialism and People's Resistance; Selected Writings 1991-2009 (Philippines: Aklat ng Bayan, Inc., 2009)

Defeating Revisionism, Reformism and Opportunism; Selected Writings, 1977- 1986 (The Netherlands: International Network for Philippine Studies & Aklat ng Bayan, Inc. 2013)

For Democracy and Socialism against Imperialist Globalization; Selected Writings 1991-2009 #2 (Philippines: Aklat ng Bayan, Inc., 2009)

Foundation for Resuming the Philippine Revolution; Selected Writings, 1968-1972 (International Network for Philippine Studies & Philippines: Aklat ng Bayan, Inc. 2013)

Philippine Society and Revolution, 3d ed. (Philippines: Aklat ng Bayan, Inc., 2006)

People's Struggle Against Plunder and Resistance; Selected Writings 1991-2009 #4 (Philippines: Aklat ng Bayan, Inc., 2009)

Specific Characteristics of People´s War in the Philippines, in Building Strength through Struggle; Selected Writings, 1972-1977 (The Netherlands: International Network for Philippine Studies & Aklat ng Bayan, Inc. 2013)

Jose Maria Sison and Stefan Engel as General Editors, Essays in Commemoration of Mao´s Centennial: Mao Zedong Thought Lives! (Utrecht: Center for Social Studies & Gelsenkirchen: New Road Publications, 1995)

Joseph E. Stiglitz, Globalization and its Discontents (New York: W.W.Norton, 2002)

Whither Socialism, (Cambridge: MIT Press, 1994)

Karl Marx & Friedrich Engels, Communist Manifesto (Peking: Foreign Languages Press, 1975)

Karl Marx, Capital: A Critique of Political Economy

Volume I Book One: The Process of Production of Capital

First published: in German in 1867, English edition first published in 1887.

Volume II Book 2: The Process of Circulation of Capital, Edited by Friedrich Engels, First published in 1885, Collected Works, Vol. 36

Volume III The Process of Capitalist Production as a Whole, Edited by Friedrich Engels; Written: 1863-1883, edited by Friedrich Engels and completed by him 11 years after Marx's death; Source: Institute of Marxism-Leninism, USSR, 1959; (New York: International Publishers, [n.d.]) First Published: 1894

The Civil War in France (Peking: Foreign Languages Press, 1977)

Critique of the Gotha Programme (1875), Marx/Engels, Selected Works, Volume III, Progress Publishers, Moscow, 1970; p. 13-30;

Mao Zedong, Four Essays on Philosophy (Peking: Foreign Languages Press, 1966)

Critique of Stalin's Economic Problems of Socialism in the USSR

A Critique of Soviet Economics (New York: Monthly Review Press 1977)

On Guerrilla Warfare, Translated by Samuel B. Griffith (https://archive.org/stream/MaoTse-tungOnGuerrillaWarfare)

On Protracted War, Selected Works, volume 2, pp. 113-189 (Peking: Foreign Languages Press, 1965)

On New Democracy (Peking: Foreign Languages Press, 1964)

On Coalition Government (Peking: Foreign Languages Press, 1961)

Maoist Economics and the Revolutionary Road to Communism; The Shanghai Textbook (New York: Banner Press, 1994)

Pao-yu Ching, Revolution and Counterrevolution: China’s Continuing Class Struggle Since Liberation Manila: Institute of Political Economy, 2012

Paul Craig Roberts, How America Was Lost: From 9/11 to the Police/Welfare Stat. (Clarity Press, 2014)

The Failure of Laissez Faire Capitalism and Economic Dissolution of the West. (Clarity Press, 2013)

Paul Krugman, End This Depression Now! (New York: W.W. Norton, 2012)

Richard Wolff, Capitalism's Crisis Deepens: Essays on the Global Economic Meltdown 2010-2014, (Chicago: Haymarket Books, 2016)

Capitalism Hits the Fan: The Global Economic Meltdown and What to Do About It, 2 Rev Upd Edition (DVD & book) http://www.mediaed.org/

Thomas Piketty, Capital in the Twenty-First Century, Translated by Arthur Goldhammer (London: The Belknap Press of Harvard University Press, 2014)

Stefan Engel, Dawn of the International Socialist Revolution: Strategy and Tactics of the International Socialist Revolution (Kerala: Mass Line Publication, 2011)

V.I. Lenin, Imperialism: The Highest Stage of Capitalism (1916); Selected Works, Volume I, pp.667-766 (Moscow: Progress Publishers, 1963)

Materialism and Empiriocriticism. Critical Comments on a Reactionary Philosophy (1909); Collected Works, Volume 14, pages 17-362 (Moscow: Progress Publishers, 1972)

One Step Forward, Two Steps Backward ((Peking: Foreign Languages Press, 1976)

State and Revolution (1917) Collected Works, Volume 25, pp. 381-492 (Moscow: Progress Publishers, 1972)

Two Tactics of Social Democracy in the Democratic Revolution (1905), (Peking: Foreign Languages Press, 1976)

What is to be Done? (1902) (Peking: Foreign Languages Press, 1976)

Traduzido por Henrique Monteiro

textura-03.png
pacoteREVOLUÇÕES.png

HISTÓRIA DAS
REVOLUÇÕES

  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Telegram
  • Whatsapp
PROMOÇÃO-MENSAL-abr24.png
capa28 miniatura.jpg
JORNAL-BANNER.png
WHATSAPP-CANAL.png
TELEGRAM-CANAL.png
bottom of page