Manobras dos EUA para criar “OTAN” em versão asiática

Vê-se mais ativo a movimentação dos Estados Unidos pela ampliação dos blocos militares para concretizar sua estratégia de dominação do mundo.
Há pouco tempo, o subsecretário de Defesa estadunidense e o vice-ministro para assuntos administrativos de Defesa do Japão se reuniram em Washington para debater a contramedida conjunta à suposta “ameaça potencial”. Nesta situação o país norte-americano recrudesce as manobras para a ampliação armamentista na Península Coreana e seu entorno.
Já começou a implantar no Sul da Coreia a brigada blindada nº 1, composto por 3 mil e 500 efetivos, e avisou às autoridades japonesas que desembarcaram no próximo ano 16 aviões F-35 na base naval norte-americana no Japão.
Dizem que no início de 2017 se posicionar no Japão e em outros lugares o destroyer Zumwalt e o navio de embarque da categoria Wasf, carregado de aviões de combate de novo tipo, das tropas norte-americanos, e o corpo de expedição marítima nº 31, se mobilizará primeiramente em tempo emergente da Península Coreana.
Isto é uma parte integrante do perigoso plano de criar a “OTAN” em versão asiática, dirigida pelos EUA.
A fundação deste bloco militar pelos EUA é em sua essência uma estratégia para manter nas rédeas as potências regionais na aliança de “segurança” com Japão, o Sul da Coreia e outros países.
Anteriormente, os EUA têm instrumentalizado o sistema de aliança militar tripartite EUA-Japão-Coreia do Sul como alavanca estratégica para elevar sua influência na região do Nordeste Asiático e manter a ameaça à RPDC, China e Rússia.
Essa aliança militar tripartite serve para pressionar a região asiática e intensificar a confabulação militar movendo rapidamente as forças armadas estacionadas na região.
Ao fazer esta aliança militar tripartite cumprir uma função igual a da OTAN, os Estados Unidos pretendem utilizá-la como um meio para realizar a estratégia toda a região da Ásia e Pacífico.
Em todas as oportunidades possíveis, os EUA publicam a “aliança” com o Sul da Coreia e o Japão como “cimento” e “eixo medular” da estratégia sobre Ásia-Pacífico e utiliza aqueles aliados como tropa de choque na execução da sua estratégia em questão.
Na atualidade, se estreita mais a “cooperação” militar tripartite segundo o curso da segunda etapa da “estratégia sobre o reequilíbrio da Ásia-Pacífico”.
Em 14 de outubro, nos EUA se convocou uma reunião dos presidentes da junta de chefes do Estado Maior dos três países aliados, ocasião na qual acordaram a oferta de “dissuasivo ampliado”, em que mobilizarão todas as forças militares inclusive as armas convencionais, as nucleares e mísseis.
Pela primeira vez na história, o império ianque realizou no entorno das águas do Hawaií o treinamento de alerta de mísseis junto com Japão e o Sul da Coreia e há pouco, uma simulação conjunta marítima em alto mar até o oriente da ilha Jeju.
Se tornam mais reais as tentativas de criação desta “OTAN”, cuja medula é a aliança militar tripartite, e estão promovendo nova corrida armamentista na região do Nordeste Asiático, inclusive na Península Coreana.
Se no Nordeste Asiático se forma um novo bloco militar pelos EUA, é evidente que esta aliança de guerra levará toda a região asiática ao estado de confrontação militar.
A realidade demonstra claramente que o principal obstáculo da paz e da segurança da região da Ásia-Pacífico são os EUA e sua estratégia de domínio militar.
O bloco militar é um produto da Guerra Fria.
A fabricação do novo bloco militar de caráter agressivo é totalmente contrária ao espírito da atual época.
As manobras dos EUA estão destinadas a manter a nova estrutura da Guerra Fria e organizar a “OTAN” em versão asiática e provocarão fatalmente a forte resistência dos países da região.
Da KCNA (Korean Central News Agency)