Sobre o real objetivo da revisão da política de não ataque nuclear de Obama
De acordo com os meios de imprensa estadunidenses, o governo Obama está revisando a política de não ataque preventivo nuclear.
Nesta se inclui a declaração oficial dos Estados Unidos de “não usar primeiro as armas nucleares”, a proposta da Rússia de prorrogar o já firmado Tratado de Redução e Limitação de Armas Estratégicas (START-3), a demanda ao Conselho de Segurança da ONU da aprovação de resolução sobre a proibição de teste nuclear, etc.
Em um comentário publicado, o diário Rodong Sinmun qualifica a revisão como outra sinistra artimanha para enganar o mundo, e continua:
É que o plano de modernização de armas nucleares dos Estados Unidos, que requer somas astronômicas, foi elaborado precisamente durante o mandato de Obama e é implementado agora em uma etapa crucial.
Este fato demonstra o quão absurdo e enganoso são o projeto do “mundo sem armas nucleares” apresentado por Obama e sua política de não ataque preventivo nuclear que se examina.
Ainda que Obama estipule a redução parcial do plano de modernização de artefatos nucleares na política de não ataque preventivo nuclear, não há garantia do seu cumprimento constante.
Posto que o Congresso estadunidense, controlado pelo Partido Republicano, se opõe à política de Obama, o que pode fazer é dar ordem executiva como presidente.
O mandato de Obama terminará dentro de 5 meses.
Por isto, as fontes estrangeiras estimam que o novo ocupante da Casa Branca no ano que vem pode decretar outra ordem executiva que invalide a do seu antecessor.
Não obstante, o governo Obama orquestra a farsa de examinar sua política em questão para fazer-se de “defensor da paz” e dissimular o ato criminoso dos Estados Unidos que impôs ao mundo o extremo perigo da guerra nuclear.
Da Korean Central News Agency (KCNA)