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Foto do escritorNOVACULTURA.info

Lutas camponesas contra a mineração avançam no Pará


Os movimentos camponeses da região sudeste do estado do Pará passaram, recentemente, por duros golpes. Em São Domingos do Araguaia, o dirigente do PCdoB, Luiz Bonfim, foi assassinado à luz do dia por dirigir um processo de ocupação de terras em Brejo Grande do Araguaia. Em Marabá, uma manifestação camponesa realizada em conjunto pelo MST e por lavradores da Gleba Ampulheta no último dia 03, em favor da desapropriação da Fazenda Santa Clara com fins de reforma agrária, terminou com 120 camponeses detidos, 35 feridos, 7 presos e 3 permanecem desaparecidos até hoje, após uma ação realizada pela Polícia Militar do estado. Vários outros atos de violência foram cometidos contra os camponeses não apenas por parte da pistolagem como, também, por parte dos braços armados do Estado reacionário brasileiro.

A enorme violência exercida contra o campesinato trabalhador se deve ao fato de a região sudeste do Pará estar sob a mira das grandes mineradoras internacionais, principalmente da Vale S.A., que se utiliza de seus bate-paus para grilar terras, saquear as riquezas naturais brasileiras de forma predatória e gerar enormes problemas ambientais na região.

Somente no município de Canaã do Carajás, segundo informações de grupos ambientais (