Cuba: 1º país do mundo a eliminar transmissão materno-infantil de HIV e sífilis

Após uma revisão rigorosa liderada pelo Comitê Regional de Validação, junto à Organização Panamericana da Saúde (OPS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV (OnuSida); e que abarcou aspectos fundamentais desde a atenção médica até os direitos humanos, Cuba se converteu no primeiro país do mundo que recebe a validação da eliminação da transmissão materno-infantil do HIV e da sífilis congênita.
Cuba logrou uma taxa de transmissão materno-infantil do HIV de 1,85%, abaixo da média regional, e abaixo da meta de 2% acordada pelos países; logro que foi possível graças aos esforços do Estado cubano em diferentes tipos de intervenção, como garantir a atenção pré-Natal, com uma média de 10 controles por grávida, o parto institucional com pessoal qualificado, a prova sorológica e de detenção do HIV durante a gravidez com vigilância ativa das grávidas com sorologia positiva para HIV ou sífilis, e o acesso ao tratamento antirretroviral segundo o estabelecido pelos organismos internacionais, assinala o comunicado da OPS e Unicef emitido hoje.
O comitê regional estabelecido pela OPS pode visitar três províncias do país: Havana, Santiago de Cuba e Villa Clara, e em cada uma delas constatar o trabalho que nesta área se desenvolve em consultórios médicos, policlínicos, hospitais, laboratórios e casas maternas, onde intercambiaram tanto com profissionais de saúde, como com usuários dos serviços, o que inclui a sociedade civil organizada em função desta estratégia.
A transmissão de mãe para filho do HIV e da sífilis é quase totalmente evitável. Nos últimos anos, foram feitos grandes esforços a nível mundial para assegurar que as mulheres com HIV recebam o tratamento que necessitam para estar bem e evitar que seus filhos nasçam com HIV ou sífilis.
Texto traduzido do Granma, órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba